O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, expressou condolências ao homólogo checo, Jan Lipavský, “na sequência das notícias chocantes que chegam de Praga”, onde esta quinta-feira um tiroteio numa universidade provocou pelo menos 14 mortos.

“Na sequência das notícias chocantes que chegam de Praga, o ministro dos Negócios Estrangeiros expressou condolências ao seu homólogo checo, manifestando a solidariedade de Portugal perante este ato de violência”, afirma uma declaração da diplomacia portuguesa na rede social X.

Na sequência das notícias chocantes que chegam de Praga, o MNE @JoaoCravinho expressou condolências ao seu homólogo checo, manifestando a solidariedade de Portugal perante este ato de violência. https://t.co/BJBmHDJnpE

— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) December 21, 2023

A polícia checa anunciou que 14 pessoas morreram e 25 ficaram feridas, reduzindo o número anterior que tinha sido divulgado, após um homem abrir fogo na Universidade Carolina, em Praga, antes de ser abatido pela polícia.

“Atualmente posso confirmar que houve 14 vítimas deste crime horrível e 25 feridos, dez deles gravemente”, disse o chefe da polícia Martin Vondrasek aos jornalistas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou igualmente condolências ao seu homólogo checo, Petr Pavel, pelo “hediondo ataque” na universidade em Praga.

“O Presidente da República recebeu com consternação a notícia sobre o tiroteio ocorrido hoje em Praga e acompanha o desenrolar dos acontecimentos, tendo enviado uma mensagem de condolências e profundo pesar ao Presidente da República Checa, Petr Pavel”, refere o chefe de Estado, numa mensagem publicada na página oficial da Presidência.

Segundo o ministro do Interior checo, Vit Rakusan, o tiroteio não tem aparente ligação ao “terrorismo internacional”.

O crime ocorreu na Faculdade de Belas-Artes da Universidade Carolina de Praga, cujos professores e alunos receberam ordens para trancarem as portas das salas onde se encontravam durante a intervenção policial.

Os agentes vedaram a zona e pediram às pessoas residentes na vizinhança para permanecerem no interior das habitações.

O primeiro-ministro checo, Petr Fiala, cancelou os seus compromissos agendados para esta quinta-feira e dirigiu-se para Praga.

A Universidade Carolina de Praga, uma das mais antigas da Europa, situa-se muito perto da praça Jan-Palach, uma das áreas mais turísticas do centro histórico da capital checa.