Pelo menos 20.000 civis conseguiram fugir das montanhas de Sinjar no Iraque

Pelo menos 20.000 civis conseguiram fugir das montanhas de Sinjar no Iraque
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Porto Canal

Pelo menos 20.000 civis cercados por 'jihadistas' no norte do Iraque conseguiram fugir e chegaram em segurança à Síria, onde foram escoltados por forças curdas de regresso ao Iraque, segundo responsáveis locais.

Shawkat Barbahari, responsável pelo posto fronteiriço de Fishkabure, disse que 30.000 pessoas da minoria yazidi, na maioria mulheres e crianças, conseguiram fugir das montanhas de Sinjar, "atravessar a fronteira para a Síria e regressar ao Curdistão" escoltadas por forças curdas (peshmergas).

"A maioria atravessou [a fronteira] ontem [sábado] e hoje a operação está a decorrer e nós não sabemos quantas pessoas ainda estão nas montanhas", disse Barbahari à agência France Presse.

A deputada Vian Dakhil, da comunidade yazidi, disse por seu lado que 20.000 a 30.000 pessoas conseguiram fugir.

"20.000 a 30.000 conseguiram fugir, mas ainda há milhares nas montanhas", disse à mesma agência.

"A passagem não é cem por cento segura, há riscos", acrescentou.

Milhares de civis, sobretudo de minorias perseguidas pelos 'jihadistas' do Estado Islâmico (EI), fugiram para as montanhas quando, há uma semana, os extremistas tomaram a região de Sinjar.

Cercados pelos 'jihadistas', sem água nem alimentos, foram alvo da atenção internacional, com países como os Estados Unidos e o Reino Unido a fazerem largadas de paraquedas de ajuda humanitária a partir de quinta-feira.

Responsáveis da região indicaram que muitas crianças e idosos morreram nas montanhas e advertiram no sábado que muitos mais morreriam se nada fosse feito nas 48 horas seguintes.

Um porta-voz do gabinete de coordenação humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque, David Swanson, disse que a organização foi informada por responsáveis curdos de que "15.000 a 20.000 pessoas fugiram ao cerco pelo lado sul da montanha, seguiram para a Síria e regressaram ao Iraque".

Swanson sublinhou que a ONU não está diretamente envolvida nessa movimentação e não pode confirmar aqueles números, mas que está preparada para dar assistência aos civis que chegarem à província ocidental curda de Dohuk, onde tem as suas instalações.

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