Fernando Santos e médico Fernando Póvoas entre as personalidades que apoiam “alternativa reformista e moderada” do PSD

Fernando Santos e médico Fernando Póvoas entre as personalidades que apoiam “alternativa reformista e moderada” do PSD
| Política
Porto Canal / Agências

Mais de uma centena de personalidades subscrevem um manifesto que pede uma “alternativa reformista e moderada de Governo” liderada pelo PSD, como o antigo selecionador de futebol Fernando Santos, o médico Fernando Póvoas ou o maestro Rui Massena.

Os antigos governantes de executivos socialistas Daniel Bessa e António Nogueira Leite e outros que integraram governos PSD como Faria de Oliveira, Miguel Cadilhe e Luís Filipe Pereira são também signatários, numa lista que inclui nomes como de várias áreas como a escritora Margarida Rebelo Pinto, o maestro Rui Massena ou o ex-bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães.

“Os signatários manifestam a convicção de que é possível e necessária a mudança para uma alternativa reformista e moderada de Governo que aspire a uma nova ambição para Portugal com os desígnios de retomar níveis elevados de crescimento que coloquem o país entre os melhores da Europa e acima daqueles com que atualmente nos comparamos”, refere o primeiro ponto do texto, divulgado esta sexta-feira pelo PSD.

Os subscritores dizem acreditar que “o projeto liderado por Luís Montenegro e pelo PSD é capaz de corporizar essa alternativa reformista, moderada e europeísta e de oferecer aos portugueses um novo contrato social e a mudança política que Portugal necessita”.

A implementação de “uma cultura política e governação com elevada exigência ética, integridade e responsabilidade política, respeito pela separação de poderes, e empenho na credibilidade e capacidade das instituições e no combate à corrupção e tráfico de influências” é outro dos pontos do manifesto, bem como o repúdio por “extremismos ou populismos de qualquer ponto do espetro ideológico ou partidário”.

Os signatários pedem a esta alternativa “uma forte consciência social”, mas também “complementaridade das iniciativas e ofertas pública, privada e social” em áreas como a saúde, educação e habitação, bem como um “compromisso firme com a pertença à União Europeia, ao Euro e à NATO”.

O manifesto apela ainda a um próximo Governo liderado pelo PSD que “assuma o compromisso com a gestão sustentável das finanças públicas, em que o equilíbrio orçamental e redução da dívida pública sejam condições e meios indispensáveis que devem ser prosseguidos de modo saudável”, bem como “estabilidade política construída em diálogo aberto”.

A lista de signatários integra personalidades como o antigo diretor de campanha a Belém de Cavaco Silva Alexandre Relvas, o advogado e irmão do Presidente da República Pedro Rebelo de Sousa e vários coordenadores do Conselho Estratégico Nacional do PSD, como a dirigente estudantil Ana Gabriela Cabilhas ou a gestora Cristina Vaz Tomé, entre outros.

O antigo selecionador nacional de futebol António Oliveira, o neurocirurgião Manuel Cunha e Sá, o economista João Moreira Rato o advogado João Taborda da Gama ou o investigador em segurança social Jorge Bravo são também subscritores.

Manuel Pinto Abreu, professor universitário e especialista em assuntos do mar, Óscar Afonso, professor universitário de economia, o ator Pedro Granger ou o antigo hoquista Vítor Hugo fazem também parte desta lista.

Num jantar de Natal com os deputados sociais-democratas, na quinta-feira, o presidente do partido, Luís Montenegro, reiterou a promessa de que o PSD se iria abrir à sociedade e estar “de braços abertos para ter cada vez mais pessoas que não são do PSD a apoiar o PSD”.

“As pessoas vão perceber que há muita gente de esquerda e de direita – e outros que não são nem uma coisa nem outra, que são portugueses qualificados, interessados - disponíveis para vir connosco e ir convencer os portugueses que não temos de ser o que o PS quer que sejamos: uma sociedade nivelada por baixo, acorrentada a subsidiodependências, cada vez mais pobre. Temos tudo para ser um país mais rico, um país mais justo”, defendeu.

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