Pedro Nuno Santos “é a última pessoa que pode falar de radicalismo”, realça líder parlamentar do PSD

Pedro Nuno Santos “é a última pessoa que pode falar de radicalismo”, realça líder parlamentar do PSD
| Política
Porto Canal \ Agências

O líder parlamentar do PSD considerou esta terça-feira que Pedro Nuno Santos “é a última pessoa que pode falar de radicalismo”, acusando o candidato a secretário-geral do PS de ter demonstrado impreparação para ser ministro.

Na conferência de imprensa de apresentação das propostas do PSD de alteração ao Orçamento do Estado para 2024, Joaquim Miranda Sarmento foi questionado sobre a entrevista de Pedro Nuno Santos à SIC, na qual defendeu que “o projeto do PSD mais IL já é suficientemente radical” para gerar preocupação, “sem a muleta do Chega”.

“A IL tem um projeto radicalmente liberal. Eu diria que um eventual Governo do PSD com a IL seria um Governo mais à direita do que o de Passos Coelho. Passos Coelho, apesar de tudo, não dependeu da IL. Isso terá consequências na governação, como é evidente”, disse o candidato à liderança socialista.

Para o líder parlamentar do PSD, Pedro Nuno Santos “é a última pessoa que pode falar de radicalismo”.

“Quem queria não pagar a dívida e punha as pernas dos banqueiros alemães a tremer, quem como ministro teve decisões absolutamente incompreensíveis e mostrou que não estava preparado para exercer essas funções, não me parece que tenha qualquer legitimidade para fazer qualquer crítica a quem quer que seja”, afirmou Miranda Sarmento.

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, na sequência da demissão do primeiro-ministro.

António Costa é alvo de um inquérito no Ministério Público (MP) junto do Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo que investiga tráfico de influências no negócio de um centro de dados em Sines terem invocado o seu nome como tendo tido intervenção para desbloquear procedimentos.

O MP considera que houve intervenção do primeiro-ministro na aprovação de um diploma favorável aos interesses da empresa Start Campus, responsável pelo centro de dados, de acordo com a indiciação.

No dia da demissão, Costa recusou a prática “de qualquer ato ilícito ou censurável”.

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