Marinho Pinto (MPT) promete lutar para "reconstituir Europa dos cidadãos"

| Política
Porto Canal / Agências

Évora, 19 mai (Lusa) - O cabeça de lista do Partido da Terra (MPT) às eleições europeias prometeu hoje lutar para "reconstituir a Europa dos cidadãos", defendendo que "as populações do interior têm os mesmos direitos que as dos grandes centros urbanos".

"A Europa que nos prometeram não é esta Europa do dinheiro e dos interesses" e é para a "Europa dos cidadãos e dos povos, que quero reconstituir, que vou lutar no Parlamento Europeu", afirmou Marinho Pinto.

Como exemplo, o candidato do MPT referiu que o Comité das Regiões é um órgão da União Europeia (UE) "praticamente desconhecido em Portugal", mas que "vai passar a ser conhecido".

"As populações do interior de Portugal têm os mesmos direitos que as populações dos grandes centros urbanos e isto tem que ser metido, nem que seja à força, na cabeça dos dirigentes portugueses e europeus", disse.

Marinho Pinto falava aos jornalistas à margem da sessão solene das comemorações do Dia do Advogado, que decorreu no centenário Teatro Garcia de Resende, em Évora, onde foi homenageado com a Medalha de Honra da Ordem dos Advogados (OA).

Sublinhando tratar-se de "uma homenagem injusta", por se considerar "ainda demasiado novo", o antigo bastonário e agora candidato ao Parlamento Europeu pelo MPT mostrou-se "honrado e responsabilizado" com a distinção.

"Tenho ainda muito para dar à advocacia e à justica portuguesa", disse, apontando a necessidade de "reformas profundas na justiça portuguesa" e não "o que têm andado a fazer", que "são meras cosméticas".

O cabeça de lista do MPT manifestou-se ainda preocupado com "os setores mais frágeis da população portuguesa", considerando que "é possível inverter esta política quase terrorista" contra funcionários públicos, reformados e aposentados.

"O que tem sido feito aos reformados, aposentados, funcionários públicos e trabalhadores por conta de outrem demonstra bem a natureza ideológica deste Governo e o que este pretende realizar na sociedade portuguesa", criticou.

SYM // PGF

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