Ondas de 40 centímetros chegam ao nordeste do Japão após sismo no Chile

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Porto Canal / Agências

Tóquio, 03 abr (Lusa) -- Portos do nordeste do Japão registaram ondas de até 40 centímetros em consequência do sismo de magnitude 8,2 na escala Richter que sacudiu o Chile na véspera, informou hoje a Agência Meteorológica do Japão.

O organismo decidiu ativar o alerta de tsunami cerca das 03:00 locais (19:00 de quarta-feira em Lisboa) em grande parte da sua costa oriental, desde a ilha de Hokkaido até à província de Chiba (a leste de Tóquio), face à possibilidade de ondas de entre 20 e 30 centímetros.

O Japão encontra-se a 17 mil quilómetros de distância do Chile, países cujas costas são banhadas pelo Oceano Pacífico.

As primeiras subidas da maré foram detetadas às 06:52 locais (22:52 de quarta-feira em Lisboa) no porto de Kuji, na província de Iwate, uma das mais afetadas pelo sismo seguido de tsunami de 11 de março de 2011, onde, mais tarde, se verificou uma onda de 40 centímetros.

Já no porto de Erimo, em Hokkaido, as vagas chegaram aos 30 centímetros, enquanto nos de Sendai, Kamaishi e Miyako (todos duramente golpeados pelo tsunami de 2011), se verificaram ondas de 20 centímetros.

Apesar de a maioria das localidades afetadas pelo fenómeno se situarem no norte e nordeste do país, as ilhas de Hachijojima e Chichijima, a 280 e 985 quilómetros a sul de Tóquio, respetivamente, também sofreram ondas de até 20 centímetros.

Não é a primeira vez que um forte sismo no Chile provoca ondas no Japão.

O caso mais grave ocorreu depois do devastador terramoto de 9,5 em Valdivia, em 1960, quando a onda, que demorou quase um dia a chegar, deixou mais de 140 mortos em localidades do nordeste do Japão.

DM // DM.

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