Covid-19: África do Sul impõe restrições à chegada do navio-escola Sagres à Cidade do Cabo

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Porto Canal com Lusa

Joanesburgo, África do Sul, 20 mar 2020 (Lusa) - A tripulação do navio-escola Sagres vai ficar confinada ao navio quando aportar na próxima semana na Cidade de Cabo devido aos riscos de contaminação com a Covid-19, disse hoje à Lusa fonte diplomática.

O navio-escola português, a navegar no Atlântico Sul rumo à África do Sul, está autorizado a atracar no porto para receber apoio logístico, mantimentos, energia e outros, mas a tripulação não pode sair do navio, disse a mesma fonte à Lusa.

A informação foi confirmada na quinta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores e Cooperação sul-africano, referiu a mesma fonte, adiantando que as autoridades portuárias sul-africanas estão a analisar "navio a navio" no âmbito das restrições anunciadas pelo Governo para contrariar o surto de Covid-19 no país.

As autoridades sul-africanas concederam em dezembro uma autorização de aportagem diplomática de 72 horas à Sagres, segundo a fonte da Lusa.

Todos os eventos previstos em torno da visita do NRP Sagres à Cidade do Cabo foram também cancelados, acrescentou.

As associações e coletividades portuguesas na capital sul-africana anunciaram também o cancelamento de todas as atividades sociais agendadas, adiantou.

Até hoje, a África do Sul registava 202 casos de infeção positivos de Covid-19 em seis províncias do país, anunciou o ministro da Saúde sul-africano, Zweli Mkhize.

O navio-escola português era aguardado no próximo dia 27 na Cidade do Cabo no âmbito da celebração dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.

CYH // VM

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