Covid-19: Vizinhos da Itália decidem manter fronteiras abertas

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Porto Canal com Lusa

Roma, 25 fev 2020 (Lusa) -- Todos os países vizinhos da Itália "se comprometeram a manter as suas fronteiras abertas", apesar da multiplicação repentina de casos de infetados com coronavírus Covid-19 no país, anunciou hoje o ministro da Saúde de Itália, Roberto Speranza.

O encerramento das fronteiras "seria um erro e [uma medida] desproporcional", explicou no final de uma reunião ministerial em Roma entre a Itália, a França, a Suíça, a Áustria, a Croácia, a Alemanha e a União Europeia.

Os ministros também decidiram "avaliar caso a caso" o possível cancelamento de grandes eventos, referiram em comunicado conjunto.

As autoridades italianas anunciaram hoje a existência de cem novos casos de infetados com Covid-19, existindo agora no país mais de 322 pessoas contagiadas em oito regiões diferentes, verificando-se já dez mortos, no país.

Em conferência de imprensa, o presidente da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli, disse os casos estavam, até aqui, concentrados no norte do país, mas que já há infetados do novo coronavirus nas regiões de Toscana e Sicília, no centro e sul de Itália.

O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.705 mortos e mais de 80 mil pessoas infetadas, de acordo com dados reportados até hoje, por cerca de 30 países.

Além de 2.665 mortos na China, onde o surto começou no final do ano, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França e Taiwan.

Em Portugal, já foram contabilizados 16 casos suspeitos, 15 dos quais resultaram negativos após análises, estando um novo caso a ser avaliado.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

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