Combustível no mar não pertencia ao avião desaparecido na Malásia

Combustível no mar não pertencia ao avião desaparecido na Malásia
| Mundo
Porto Canal

O combustível recolhido do mar ao largo da Malásia não pertence ao Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido no sábado, revelaram hoje os resultados das análises realizadas.

"Aquele combustível não é utilizado em aviões", mas sim em navios, declarou a porta-voz da polícia marítima da Malásia, Faridah Shuib.

A camada de combustível encontrava-se a cerca de 185 quilómetros das costas orientais da Malásia, não muito longe do local onde o controlo aéreo perdeu o contacto com o avião.

Entretanto, o jornal vietnamita Thanh Nien escreve hoje que o objeto flutuante avistado no mar do golfo da Tailândia pelas equipas que procuram o avião desaparecido é uma capa de uma bobine de cabos que já foi recolhida pelo helicóptero enviado para o local para que os especialistas determinem se pertencia ao aparelho da Malaysia Airlines.

A Austrália, a China, os Estados Unidos, as Filipinas, a Indonésia, a Malásia, a Nova Zelândia, Singapura, a Tailândia e o Vietname participam nas operações de busca do Boeing 777-200, mas, mais de 60 horas depois de o avião desaparecer dos radares, não há sinal dos destroços do avião.

Os especialistas também não esclareceram ainda por que motivo os mecanismos de emergência do avião não transmitiram qualquer sinal.

O voo MH370 descolou de de Kuala Lumpur às 00:41 locais (16:41 de sexta-feira em Lisboa) e deveria aterrar em Pequim cerca de seis horas depois.

As autoridades da Aviação Civil malaias indicaram que a sua última posição no radar antes de perder o sinal foi à 01:30 local de sábado (17:30 de sexta-feira em Lisboa).

No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais dois menores e uma tripulação de 12 malaios.

Segundo a lista disponibilizada pela Malaysia Airlines, no avião seguiam 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiwanês.

Os supostos passageiros italiano e austríaco entraram no avião com passaportes roubados.

O piloto é um malaio de 53 anos e com 18.365 horas de voo de experiência, que entrou na Malaysia Airlines em 1981, segundo a própria companhia.

+ notícias: Mundo

Sobe para 67 número de mortos nas inundações no Brasil

As autoridades brasileiras atualizaram para 67 o número de vítimas mortais das inundações no sul do Brasil, enquanto 101 pessoas continuam desaparecidas.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.