Eleições: PS admite acordos escritos ou verbais à esquerda com formas diferentes

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 08 out 2019 (Lusa) - O presidente do PS afirmou hoje que os socialistas querem construir "uma base sólida de entendimento" à esquerda que assegure estabilidade nos próximos quatro anos, admitindo acordos escritos ou verbais e com formas diferentes.

Carlos César, que falava no Palácio de Belém, em Lisboa, à saída de uma reunião com o Presidente da República, no quadro das audições aos partidos com assento parlamentar sobre a formação do novo executivo, referiu que "o PS apenas não equacionou a formação de uma coligação com efeitos de Governo".

"Da nossa parte, o nosso empenhamento é o de, em diálogo com esses partidos, construir uma base sólida de entendimento que permita que estes próximos quatro anos decorram com estabilidade, com tranquilidade. Seja um acordo escrito, seja um acordo verbal", acrescentou.

O presidente do PS considerou que o importante é haver entendimento "sobre as principais matérias que regularão a governação nos próximos quatro anos" e admitiu acordos com formas diferentes consoante os partidos.

"Naturalmente, não é o PS que determina o comportamento dos outros partidos. Cada um escolherá a forma como contribuirá para a estabilidade política. Agora, o que é certo é esses partidos assumiram todos uma grande responsabilidade ao pedirem aos portugueses para que não houvesse uma maioria absoluta", disse.

Carlos César defendeu que "todos aqueles que se empenharam para que não houvesse uma maioria absoluta têm agora a responsabilidade de se empenhar para que haja uma maioria estável e que os próximos quatro anos".

A delegação do PS que foi recebida pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, incluía também a secretário-geral adjunta deste partido, Ana Catarina Mendes, e a dirigente socialista Maria Antónia Almeida Santos.

IEL // ACL

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