Heloísa Apolónia despede-se do parlamento 24 anos depois com "vários projetos"

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 07 out 2019 (Lusa) - A líder parlamentar de "Os Verdes", Heloísa Apolónia, falhou no domingo a eleição pelo difícil distrito de Leiria, onde a CDU não elegia desde 1985, revelando ter "vários projetos" de vida, incluindo maior participação na vida do partido.

"Foram 24 anos no parlamento a defender as causas ambientais e sociais. Agora, espera-me outra frente partidária para continuar essa luta. Tenho vários projetos na cabeça, mas ainda nada está definido", afirmou a jurista de formação, que começou por ser assessora do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), ainda na década de 1990.

A deputada ecologista garantiu que vai estar "empenhada, com a experiência adquirida, a ajudar o grupo parlamentar" e terá "um papel maior na dinamização e vida interna do partido".

"[O resultado eleitoral] Não foi positivo para os avanços que poderiam ser conseguidos para o país, mas a CDU lá estará, a propor e a continuar o seu trabalho por melhores condições de vida das pessoas", disse Heloísa Apolónia, sobre a votação de domingo na qual a CDU perdeu vários mandatos a nível nacional, recuando em termos de percentagem e votos face a 2015.

HPG // LFS

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.