PS de Leiria quer intervenção urgente para estancar inundações no vale do Lis

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Porto Canal / Agências

Leiria, 17 fev (Lusa) -- Os deputados do PS eleitos por Leiria defenderam hoje uma "intervenção urgente" do Governo para estancar as inundações no vale do Lis, considerando prioritário o arranjo da margem do rio que ruiu em Monte Real e provocou inundações.

"Vamos pedir uma intervenção urgente do Governo, como foi prometido pelo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural", disse à agência Lusa o deputado João Paulo Pedrosa, no final de uma reunião, em Monte Real, que juntou os parlamentares, a associação de regantes, a junta de freguesia e o administrador das termas locais.

Segundo João Paulo Pedrosa, o objetivo do encontro foi "determinar as preocupações que os utilizadores do vale do Lis estão a ter com as inundações".

"Vamos ver se é possível exigir do Governo o acionamento do fundo de proteção dos recursos hídricos ou a declaração do estado de calamidade que permita uma intervenção urgente", adiantou.

O responsável apontou a existência de "danos na agricultura" e nas termas de Monte Real, "com o prejuízo que o seu encerramento acarreta para a economia regional", referindo ainda outras estruturas públicas e particulares afetadas pelas inundações.

João Paulo Pedrosa salientou que, além desta "intervenção imediata", é "fundamental uma grande conferência sobre o rio Lis, envolvendo todas as forças políticas, instituições, forças vivas da região, Governo e as suas entidades ligadas ao ambiente e agricultura" para serem estudadas propostas para o perímetro de rega do rio Lis que, "nos últimos 80 anos, não foi alvo de obras".

Na quarta-feira, o espaço do SPA e termas de Monte Real inundaram devido ao rebentamento da margem do rio Lis, provocando diversos estragos, que se estenderam a outras atividades.

Dois dias depois, o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, prometeu a construção de uma nova infraestrutura de regadio para os agricultores.

"O projeto está feito. Foi aprovado pelo Proder [Programa de Desenvolvimento Rural], mas, por falta de dotação financeira do Orçamento do Estado para complementar os fundos comunitários, a tutela política teve de o suspender", explicou Francisco Gomes da Silva, após ter reunido com a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis, para se inteirar dos prejuízos causados pelo rebentamento de diques do rio Lis, na sequência do mau tempo.

O governante assegurou, no entanto, que esta é uma obra "prioritária" para o Governo e que já está inscrita no quadro comunitário de apoio 2014/2020.

"Diria que em 2015 ou 2016 existirão condições para avançar com a obra", adiantou, garantindo que, "dada a urgência da situação", as reparações serão efetuadas "o mais rapidamente possível", para que "esta infraestrutura de rega pública possa vir a ser utilizada de forma normal na campanha de rega que se iniciará daqui a dois meses".

SR (EYC) // SSS

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