Patrícia Mamona melhora recorde de Portugal do triplo salto em pista coberta

| Desporto
Porto Canal com Lusa

Madrid, 08 fev (Lusa) - A portuguesa Patrícia Mamona voltou hoje a melhorar o recorde de Portugal do triplo salto em pista coberta, ao saltar 14,44 metros no Meeting de Madrid, numa autêntica final mundial.

A atleta do Sporting, que fechou a sua prestação como a abriu, com saltos a 14,11 metros, pelo meio fez um concurso fantástico, aproximando-se do recorde de Portugal ao segundo ensaio, com 14,31, melhorando depois o recorde no terceiro salto para 14,38 e conseguindo o salto recorde no quarto ensaio, com 14,44 metros.

A saltadora melhorou assim em oito centímetros o anterior máximo (14,36), que conseguiu em Pombal em 23 de fevereiro de 2014, e que igualou em 03 de fevereiro, em Karlsruhe, na Alemanha.

A sportinguista foi terceira classificada num concurso com seis mulheres acima dos 14,37 metros, algo que só aconteceu em três finais de mundiais de pista coberta (1999, 2004 e 2006), com a venezuelana Yulimar Rojas, campeã mundial de pista coberta em 2016 e 2017 e ao ar livre em 2018, a vencer com a marca de 14,92 metros, a melhor marca mundial do ano (e o salto mais longo que uma mulher conseguiu desde 2010).

A segunda classificada foi a norte-americana Tori Franklin (14,57, recorde pessoal 'indoor'). Depois da sportinguista, ficaram Rouguy Diallo, da França (14,39), e Kristiina Makela, da Finlândia (14,38), ambas com recorde pessoal em pista coberta, e a espanhola Ana Peleteiro (14,37).

Neste 'meeting', além de Raidel Acea, que venceu uma série de 400 metros em 46,74 segundos (recorde de Portugal), participou ainda o júnior Marcelo Pereira, que ficou em quinto lugar na série B dos 1.500 metros (1.54,72 minutos).

Nas restantes provas, destaque para a melhor marca mundial do ano no salto com vara, pela russa autorizada a competir como atleta neutra, Anzhelika Sidorova (4,91 metros), para as segundas melhores marcas mundiais nos 3.000 metros femininos, pela etíope Alemuz Samuel (8.43,76 minutos), e no salto em comprimento masculino, pelo grego Mitiadis Tentoglou (8,23 metros), campeão europeu de pista coberta.

Ainda em bom plano estiveram David Storl (Alemanha), com 21,01 metros no peso, Eva Swoboda (Polónia), com 7,11 segundos nos 60 metros (está invencível esta época), Jarred Eaton (Estados Unidos), com 7,56 segundos nos 60 metros barreiras, finalmente a derrotar o espanhol Orlando Ortega e o cipriota Milan Trajkovic (ambos com 7,57).

AMYF // VR

Lusa/fim

+ notícias: Desporto

O campeão da liberdade. 25 de abril de 74 também é um marco na história do FC Porto

No dia em que passa meio século sobre a revolução que conduziu Portugal à democracia depois de 48 anos de ditadura, o FC Porto pode orgulhar-se de ser o clube nacional com melhor palmarés. Além de ser, em termos absolutos, um dos dois com mais troféus oficiais de futebol - tem 84, tantos como o Benfica -, distingue-se por ter vencido sete competições internacionais - as sete conquistadas em democracia -, enquanto os restantes clubes portugueses juntos somam apenas três - as três alcançadas durante o Estado Novo. Se se olhar em paralelo para a história dos maiores clubes portugueses e para a evolução dos regimes políticos no país durante o século XX, a conclusão é óbvia e irrefutável: a ditadura foi o período dourado do sucesso desportivo dos clubes de Lisboa, enquanto os 50 anos que se seguiram ao 25 de abril são dominados pelo azul e branco.

Victória Alves: "Vamos fazer de tudo para sermos campeãs"

Ambição é palavra de ordem para Victória Alves antes do que pode ser o jogo do título (domingo, 17h00).

FC Porto: Feriado de trabalho a pensar no clássico

O FC Porto voltou a trabalhar nesta quinta-feira no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, onde continua a preparar o jogo com o Sporting (domingo, 20h30, Sport TV), no Estádio do Dragão, a contar para a 31.ª jornada do campeonato.