Companhia de Teatro de Braga trabalha sob o tema "Fronteiras" até 2021

| Norte
Porto Canal com Lusa

Braga, 25 set (Lusa) - A Companhia de Teatro de Braga (CTB) vai trabalhar até 2021 sob o tema "Fronteiras, as físicas, mas também as da cabeça" com uma programação que sofreu alterações devido aos "atrasos no financiamento".

Na apresentação da linha orientadora da programação da companhia bracarense, o diretor da CTB referiu as parcerias internacionais e nacionais, novas criações e a formação de públicos como "preocupações" do trabalho a desenvolver até 2021.

Da programação, Rui Madeira destacou a estreia em outubro, no dia 12, da última criação da CTB, "A Antiga Mulher", que parte do texto do autor alemão Roland Schimmelpfenning, e conta com encenação do franco-italiano Toni Cafiero.

A peça explora, na nova criação, a intimidade de um casal, através da qual é traçado o retrato da sociedade contemporânea, em que o equilíbrio entre o feminino e o masculino está em jogo: "O autor manipula o tempo, com o uso de 'lashbacks' e viagens constantes entre o presente e o passado", referiu Toni Cafiero.

Segundo o responsável, o texto trabalha uma mistura de identidades e géneros, "sem se saber muito bem quem é quem", criando "diálogos abertos e diretos entre personagens e o público".

Outro momento destacado é a ida à Roménia da CTB, com "António e Beatrix", com a qual a companhia "espera continuar a esbater barreiras e a mostrar a cidade dos dias de hoje, um espetáculo de cada vez".

"As companhias não podem ser estruturas fechadas. Espero ter na companhia atores de outras nacionalidades que nos mostrem a realidade dos tempos modernos", disse Rui Madeira.

O diretor da CTB aproveitou ainda o momento para voltar a deixar críticas à forma como se vive e se financia a Cultura em Portugal, salientando que os atrasos na entrega do financiamento "obrigaram a alterar a programação" em curso.

Rui Madeira voltou a pedir "reforço do financiamento" para que as companhias passam ter "novas perspetivas", e para que "não seja reproduzido o gosto comercial e que já está garantido pela maioria dos cidadãos".

"O custo do teatro em Portugal é tão baixo que nem se percebe a razão para os financiamentos serem tão baixos, e para não serem entregues a horas", afirmou.

JYCR // MAG

Lusa/Fim

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