Costa critica ideia de solidariedade limitada à distribuição de fundos europeus

| Política
Porto Canal com Lusa

Boston, Estados Unidos, 11 jun (Lusa) - O primeiro-ministro afirmou hoje que a União Europeia tem de refletir mais e mudar o sistema de acolhimento de refugiados, frisando que a solidariedade não pode ser apenas invocada na questão dos fundos estruturais.

António Costa falava aos jornalistas no final de uma visita ao Massachusetts Institute of Techocnology (MIT), em Boston, depois de questionado sobre os episódios em torno do navio "Aurora", que Espanha se ofereceu para receber, com 629 refugiados a bordo, depois de Itália e Malta terem recusado.

"A solidariedade não existe só no momento da distribuição dos fundos europeus. Existe também no esforço que todos temos de fazer para partilhar aqueles refugiados que procuram a Europa", respondeu o primeiro-ministro, numa declaração em que criticou os Estados-membros que preconizam políticas de encerramento de fronteiras.

"A política de encerramento de fronteiras é contrária aos valores da União Europeia. Portugal tem possuído uma política de abertura constante nesta matéria", acentuou o líder do executivo perante os jornalistas.

PMF // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.