Salário mínimo e novas regras dos recibos verdes aprovadas hoje em Conselho de Ministros

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 21 dez (Lusa) - O Conselho de Ministros aprovou hoje o aumento do salário mínimo para 580 euros a partir de janeiro e o novo regime contributivo dos trabalhadores independentes, que entrará em vigor em janeiro de 2019, anunciou hoje o ministro do Trabalho, Vieira da Silva.

Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Vieira da Silva explicou que as novas regras dos recibos verdes deverão entrar em vigor em janeiro de 2019, mês em que decorrerá a primeira declaração trimestral, tendo por base o rendimento do quarto trimestre de 2018.

Com o novo regime contributivo, o número de trabalhadores independentes que descontam para a Segurança Social deverá passar de 250 mil para 300 mil, disse o ministro, destacando que há alguns anos havia cerca de 500 mil recibos verdes a contribuir para o sistema.

"Este modelo é mais interessante", acrescentou Vieira da Silva, justificando a previsão de aumento.

Quanto ao impacto das novas regras, o ministro explicou que será de "relativa neutralidade", uma vez que haverá mais trabalhadores a descontar para a Segurança Social e maior despesa com a proteção social.

DF // MSF

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Atualização da Euribor traz mínimos desde outubro

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três e a seis meses para mínimos desde outubro do ano passado e subiu a 12 meses face a sexta-feira.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.