Raríssimas: Paula Brito e Costa constituída arguida
Porto Canal com Lusa
A ex-presidente da associação Raríssimas Paula Brito e Costa foi constituída arguida no âmbito da operação Raríssimas desenvolvida pela Polícia Judiciária e Ministério Público, disse à Lusa fonte ligada à investigação.
Segundo a mesma fonte, estão a decorrer buscas na casa de Paula Brito e Costa, na sede da associação Raríssimas em Lisboa, à Casa dos Marcos, na Moita, a um gabinete de contabilidade e às instalações da Secretaria de Estado da Saúde.
Na operação estão envolvidos 30 elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.
A operação está a ser conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Uma investigação da TVI mostrou documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito da Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.
O caso já provocou a demissão do secretário de Estado da saúde Manuel Delgado, que em 2013 e 2014 foi consultor da Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.