Trio de "motards" portugueses sonha com primeiro lugar inédito no Dakar

Trio de "motards" portugueses sonha com primeiro lugar inédito no Dakar
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Porto Canal / Agências

Os sete "motards" da "armada portuguesa" no Dakar2014 podem parecer poucos face aos quase 50 espanhóis e franceses, mas, com um campeão do Mundo de todo-o-terreno e dois pilotos com pódios na prova, há margem para sonhar.

"O objetivo é ambicioso. Sagrei-me campeão do Mundo de ralis [todo-o-terreno em motas]. Tive uma luta intensa com o Marc Coma durante todo o campeonato, que é tido como o principal favorito a abater [este ano no Dakar]. Tendo em conta a luta que travei com ele todo o ano e o facto de ter vencido no final dessa luta, mostra que estou cada vez melhor, a navegar cada vez melhor e que é possível discutir o pódio", disse à agência Lusa Paulo Gonçalves, que integra a equipa da Honda.

O piloto de Esposende diz-se "preparado mentalmente e fisicamente" e considera que chegar ao Dakar com o título mundial obriga-o a assumir algum favoritismo.

"Como campeão do Mundo tenho de me assumir como um candidato à vitória final no Dakar", admitiu Paulo Gonçalves, veterano de sete edições do Dakar e que terminou em 10.º no ano passado.

Segundo na última edição, atrás do piloto de quem foi "mochileiro", o francês Cyril Despres (agora na Yamaha), Rúben Faria (KTM) assume que tem este ano caminho livre para "correr para si" e para a vitória individual. Apenas uma lesão ainda não completamente curada (ligamentos da mão) pode moderar o otimismo.

"Para 2014 o objetivo é fazer o melhor possível. Eu venho de uma lesão que me aconteceu em agosto e ainda não está 100 por cento curada, mas vou dar o meu melhor, o meu máximo. Claro que quero fazer melhor do que já fiz, que foi o segundo lugar", disse o piloto da KTM.

Rúben Faria diz que vai "correr dia-a-dia", ressalvando, no entanto, que se fisicamente deixar de se sentir bem, volta as atenções para ajudar a equipa.

"Obviamente que se eu não me sentir a 100 por cento fisicamente e a equipa - o Marc Coma ou outro, o Jordi Viladoms ou mesmo o 'Chaleco' Lopez (semioficial na KTM) - precisar de ajuda e eu não estiver bem classificado, obviamente que vou ajudar", revelou.

Piloto número um da Honda, campeão do Mundo todo-o-terreno em 2011 e com dois terceiros lugares no Dakar (2011 e 2012), Hélder Rodrigues não deixa dúvidas quanto à sua candidatura: "O meu objetivo é vencer. É isso que eu quero, melhorar o terceiro lugar que já fiz duas vezes. É para isso que trabalhamos".

Com uma mota nova (Honda CRF 450) - desenhada especialmente -, o piloto de Almargem do Bispo diz-se num grande momento de forma.

"Estou bem, não tenho nenhuma lesão. Para mim, é dos melhores anos de sempre. Sinto-me muito bem, com mais experiência, numa equipa de fábrica, com uma mota completamente nova", disse Hélder Rodrigues, que este ano terá Javier Pizzolito como "mochileiro" e uma estratégia da equipa Honda desenhada para ajudá-lo.

Mesmo o companheiro de equipa Paulo Gonçalves mostra-se disponível para "dar uma mão", se a classificação assim o proporcionar.

"O meu objetivo é estar preparado para discutir o pódio e depois estar às ordens da equipa para aquilo que for necessário, para pormos uma Honda no lugar mais alto", explicou.

Nas motas, correm ainda os portugueses Pedro Bianchi Prata (Husqvarna), Victor Oliveira (Husqvarna), Pedro Oliveira (Speedbrain) e Mário Patrão (Suzuki).

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