Na antevisão do jogo desta terça-feira em Leipzig (3-2), para a Liga dos Campeões, Sérgio Conceição tinha dito que a consistência defensiva seria fundamental para conseguir os três pontos. O treinador admite que foi precisamente isso que falhou na Alemanha, apesar de a equipa estar precavida para um adversário muito intenso.

Leia de seguida as principais declarações do técnico após o encontro, nas quais também explica a titularidade de José Sá e frisa que, antes de pensar na receção ao Leipzig, a 1 de novembro, há que pensar no jogo com o Paços de Ferreira, já este sábado (20h30).

As razões da derrota
“É uma equipa com um grande poderio físico, muito intensa e agressiva na recuperação da bola. Cometemos alguns erros na defesa que não são normais, mesmo frente a uma equipa com estas caraterísticas e que nos deu dissabores na primeira parte, apesar de sentir que, quando chegávamos à frente, o fazíamos com algum perigo. Sinceramente, voltando à preparação do jogo, faltou-nos a tal consistência na defesa para partir para uma exibição mais confortável e tentar ganhar o jogo.”

Lições para a receção ao Leipzig
“Estou cá para analisar o que não foi bem feito, sabemos que temos agora dois jogos em casa e um fora na Liga dos Campeões. É uma derrota que nos custa, não estamos habituados a perder. Perdemos conta uma equipa forte, muito sólida e que jogava em casa uma partida essencial para as suas aspirações. Mas ainda falta algum tempo para recebermos o Leipzig, vamos descansar e pensar no jogo com o Paços de Ferreira, que é muito importante para nós no Campeonato Nacional.”

A titularidade de José Sá e Casillas no banco
“Achei que a melhor equipa era constituída pelos 11 que começaram. Cabe-me a mim escolher os 11, os sete que ficam no banco e infelizmente tive de deixar três jogadores de fora. Vamos ver no futuro, hoje foi assim, os jogos são diferentes. Foi uma opção técnica, sou treinador, tenho de decidir, pouco me importa o ruido se decido em consciência.”

Desculpas aos portistas no estádio
“Tenho que pedir desculpa e agradecer ao público que veio apoiar-nos. Quando fui cumprimentar os jogadores estava a rever o jogo e passou-me completamente, vim para o balneário de forma ingénua, sem agradecer o apoio dos adeptos. Cheguei ao balneário e pensei nessa situação, que não é normal em mim.”