Mais de 1000 operacionais combatem sete fogos no Norte e Centro do país
Porto Canal com Lusa
Cerca de 1.500 operacionais estavam envolvidos este domingo, pelas 15h00, no combate a sete incêndios considerados importantes pela Autoridade Nacional de Prevenção Civil (ANPC), nos distritos de Braga, Bragança, Coimbra, Leiria, Viseu e Vila Real.
No total, as operações relacionadas com incêndios, incluindo os que estão em fase de resolução e em conclusão, mobilizavam, à mesma hora, 2.490 operacionais, com o envolvimento de 739 meios terrestres e dez meios aéreos, segundo a página da ANPC na Internet.
Dos incêndios com mais de uma centena de bombeiros, o que começou pelas 23:30 de sexta-feira no concelho de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, continuava a ser a ocorrência mais importante, com a mobilização de 571 operacionais, 174 meios terrestres e três meios aéreos.
Em Mortágua, no distrito de Viseu, o incêndio que começou há 24 horas estava a ser combatido por 276 operacionais, com o auxílio de 88 meios terrestres.
No concelho de Alvaiázere, Leiria, estavam mobilizados 256 operacionais, 77 meios terrestres e dois meios aéreos no combate a um incêndio que começou às 15:42 de sábado.
Já no concelho de Vila Nova de Paiva, em Viseu, o fogo que começou pelas 15:20 de sábado estava a ser combatido por 124 operacionais, com o apoio de 42 meios terrestres e de dois meios aéreos.
Os outros incêndios considerados importantes pela ANPC atingem os concelhos de Bragança (no distrito com o mesmo nome), Terras de Bouro (Braga) e Ribeira de Pena (Vila Real).
Entre janeiro e setembro deste ano, arderam 215.988 hectares de floresta em Portugal, mais 174 por cento do que a média dos últimos dez anos, segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
“O ano de 2017 apresenta, até ao dia 30 de setembro, o 5.º valor mais baixo em número de ocorrências e o valor mais elevado de área ardida desde 2007”, refere o ICNF num relatório divulgado na sexta-feira.
Face às condições meteorológicas adversas, com pouca precipitação e a consequente situação de seca, o Governo prolongou ate 15 de outubro o período crítico dos incêndios florestais, que normalmente termina a 30 de setembro.