Mais de 900 operacionais, 309 veículos e 12 meios aéreos em Oleiros

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Porto Canal com Lusa

Oeiras, 25 ago (Lusa) -- Mais de 900 operacionais, apoiados por 309 veículos e 12 meios aéreos combatiam pelas 09:00 de hoje, os dois incêndios que lavram hoje no concelho de Oleiros, Castelo Branco, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

O fogo que deflagrou na quarta-feira em Cambas, concelho de Oleiros, tinha pelas 09:00 de hoje três frentes ativas, que estavam a ser combatidas por 553 operacionais, apoiados por 187 veículos e oito meios aéreos, de acordo com a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar, durante um 'briefing' na sede daquela entidade, em Oeiras, Lisboa.

Este incêndio tem "um perímetro bastante extenso", embora "grande parte esteja em fase de resolução", referiu a responsável.

Quanto ao outro fogo naquele concelho, que deflagrou ao início da madrugada de quinta-feira na localidade de Poeiros, era combatido pelas 09:00 por 386 operacionais, apoiados por 212 veículos e quatro meios aéreos.

Segundo Patrícia Gaspar, "a situação é agora mais tranquila do que na quinta-feira" e "não há uma situação crítica em relação a aldeias"

Devido a estes dois incêndios, foram deslocadas um total de 16 pessoas, 13 da aldeia de Vilarinho e três de Póvoa da Ribeira, que se encontram realojadas num empreendimento em Oleiros disponibilizado pela Câmara Municipal.

As aldeias de Silvosa e Vinha foram evacuadas por precaução e os aí residentes foram para casa de familiares.

De acordo com a adjunta de operações da ANPC, dez casas na povoação de Orvalho, também no concelho de Oleiros, duas de primeira habitação e oito de segunda, "foram afetadas pelo fogo". Patrícia Gaspar não conseguiu precisas se as casas ficaram parcialmente ou totalmente destruídas.

Em declarações à Lusa, na quinta-feira à noite, o presidente da Câmara de Oleiros disse que oito casas de primeira habitação tinham sido destruídas pelos incêndios que lavram no concelho.

Fernando Jorge precisou que sete casas foram destruídas em Orvalho e uma em A-de-Moço.

Na altura, o autarca perspetivava que ainda iriam "arder mais".

Já hoje, Fernando Jorge disse que este fogo destruiu até agora 10 mil hectares de floresta.

Desde as 00:00 de hoje a ANPC registou 29 ocorrências, estando duas em curso pelas 09:00. Na quinta-feira, aquela entidade registou 134 ocorrências.

Para os próximos dias, referiu Patrícia Gaspar durante o 'briefing' de hoje de manhã, "é expectável um desagravamento de condições que propiciam incêndios mais complexos".

JRS (AMV/SSS) // SB

Lusa/fim

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