Passos diz que Governo mostrou "total abertura" para negociar reforma do IRC com PS

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 13 dez (Lusa) - O primeiro-ministro defendeu hoje que o Governo mostrou "total abertura para negociar as propostas do PS" para a reforma do IRC e disse lamentar "profundamente" a postura dos socialistas no processo.

"Depois de o Governo ter mostrado total abertura para negociar as propostas do Partido Socialista, lamento profundamente que uma imposição tivesse sido feita, na véspera deste debate, ontem [quinta-feira] no parlamento, dizendo 'ou estas quatro medidas são aceites pelos senhores ou não há nenhuma negociação'", afirmou Passos Coelho.

O chefe de Governo falava no debate quinzenal na Assembleia da República, no período de resposta ao líder do CDS-PP, Nuno Magalhães, mas dirigindo-se ao secretário-geral do PS, António José Seguro.

Dirigindo-se ao líder socialista, Passos Coelho desafiou: "Recomendo-lhe que apresente as propostas que o Governo - o Governo, não foi o PSD, nem o CDS - apresentou ao Partido Socialista e vote-as a favor".

A proposta de lei da reforma do IRC vai hoje a votação final global, no plenário parlamentar, ao fim de dois dias de negociações entre os partidos da maioria parlamentar e o PS.

Ao fim de dois dias de negociações, a maioria parlamentar PSD/CDS-PP não se entendeu com PS em relação às alterações ao regime de IRC, que esteve a ser votado na especialidade na quarta e na quinta-feira, e chumbou todas as reivindicações dos socialistas, exceto uma.

Entre as propostas do PS que os partidos da maioria parlamentar chumbaram está a redução da taxa para os 12,5% a partir dos 12.500 euros de lucro, as deduções dos lucros detidos e reinvestidos, o aumento da derrama estadual e o aumento do limite de participação de 10% para aceder ao regime que elimina a dupla tributação.

ACL // SMA

Lusa/Fim

+ notícias: Política

Governo responde a Marcelo. "Não está em causa nenhum processo" para reparação do passado colonial

O Governo afirmou este sábado que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.

Passado colonial português. Chega vai apresentar na AR voto de condenação a Marcelo

O Chega vai apresentar na próxima semana, na Assembleia da República, um voto formal de condenação ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e às declarações que proferiu sobre a reparação devida pelo passado colonial português, anunciou o partido.

Ministro da Agricultura acusa anterior Governo de desperdiçar PRR e alerta contra “radicalismo verde”

O ministro da Agricultura acusou este domingo o anterior Governo de ter “desperdiçado a oportunidade” de usar a totalidade dos fundos do PRR à disposição de Portugal, e alertou para o que chamou de “radicalismo verde” contra os agricultores.