Exportações e importações chinesas aceleram em junho

| Economia
Porto Canal com Lusa

Pequim, 13 jul (Lusa) - As exportações e importações da China aceleraram, em junho, pelo segundo mês consecutivo, num sinal positivo para a economia do país e a procura global.

Segundo dados das alfândegas chinesas, as exportações subiram no mês passado 11,3%, enquanto as importações cresceram 17,2%.

O aumento das exportações poderá impulsionar o crescimento da economia chinesa, que deve desacelerar este ano, numa altura em que Pequim reforça o controlo sobre os empréstimos bancários, visando reduzir os riscos do aumento do endividamento.

"Os dados otimistas hoje divulgados revelam que a procura global por bens chineses continua a ser forte, e que a procura interna é bastante resiliente", apontou Julian Evans-Pritchard, da consultora Capital Economics, num relatório.

O aumento das exportações é um sinal positivo para a liderança chinesa, que está focada em assegurar postos de trabalho, enquanto enceta uma transição no modelo económico do país, visando tornar preponderante o consumo interno.

O Fundo Monetário Internacional (FBI)prevê que o ritmo de crescimento da economia chinesa recue para 6,6%, este ano, uma décima abaixo do valor registado em 2016, e que no próximo ano abrande para 6,2%.

"As exportações devem continuar a ter um bom desempenho, em relação às previsões razoavelmente positivas para os principais parceiros comerciais da China", afirmou Evans-Pritchard.

"Mas estamos céticos de que o ritmo atual das importações possa ser sustentado a longo prazo, devido às crescentes adversidades económicas, que resultam de políticas mais rigorosas", acrescentou.

O excedente da balança comercial da China aumentou, em junho, 37,3%, relativamente ao mesmo período do ano anterior, para 42,7 mil milhões de dólares (22,1 mil milhões de euros).

O excedente com os 28 países da UE, o maior parceiro comercial da China, aumentou 60,5%, para 11,4 mil milhões de dólares (9,9 mil milhões de euros).

Já o défice comercial dos Estados Unidos com a China caiu 88,1%, para 25,4 mil milhões de dólares (22,1 mil milhões de euros).

JOYP //EJ

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