PSD considera redução do défice "positiva" mas "feita pelo caminho errado"

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 24 mar (Lusa) - O PSD considerou hoje que a redução do défice para 2,1% é um dado positivo para o país mas que foi feita "pelo caminho errado", com recurso a medidas extraordinárias e não sustentáveis.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado do PSD Duarte Pacheco disse que, com este resultado hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o partido espera que "Portugal possa sair do Procedimento por Défice Excessivo".

No entanto, salientou que todas somadas as medidas "não sustentáveis e extraordinárias" representam cerca de 1,4% do PIB, considerando que se "reduziu o défice mas com habilidades".

"Ainda por cima temos um agravamento da dívida pública que passou os 130% do PIB [Produto Interno Bruto]. Se a redução é boa, foi por um caminho errado, que não é sustentável", criticou.

O défice orçamental ficou nos 2,1% do PIB em 2016, em linha com o previsto pelo Governo e um valor que abre caminho ao fim do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), divulgou hoje o INE.

SMA // ZO

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.