BPI cai mais de 21% para 0,829 euros e BCP recua 4,59% para 0,1393 euros

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 09 fev (Lusa) -- As ações do BPI e do BCP estavam a meio da manhã a liderar as perdas na Bolsa de Lisboa, ao caírem respetivamente 21,05% para 0,829 euros e 4,59% para 0,1393 euros.

Cerca das 11:00, o principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava em baixa, a descer 0,79% para 4.524,27 pontos, com 11 'papéis' a desvalorizarem-se e sete a subirem.

No último dia no PSI20, as ações do BPI estão a negociar em mínimos de 12 meses e as do BCP estão a perder terreno, na sessão em que as novas ações do banco liderado por Nuno Amado começaram a ser negociadas, depois de um aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros, que foi totalmente subscrito.

As novas ações do BCP, que foram emitidas no âmbito do aumento de capital do banco, começaram hoje a ser negociadas na bolsa portuguesa.

As 14.169.365.580 novas ações do Banco Comercial Português de (BCP) foram hoje admitidas à negociação na praça bolsista lisboeta, com um valor de emissão de 0,094 euros por ação, no montante global de 1.331.920.364,52 euros.

O BCP concluiu na semana passada um aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros, que foi totalmente subscrito.

A operação de aumento de capital do BCP, levada a cabo pela administração liderada por Nuno Amado, visa o reembolso total da ajuda estatal de 700 milhões de euros, prestada em 2012, o que acontece já hoje, conforme anunciou esta manhã o administrador Miguel Bragança.

Já os títulos do BPI serão excluídos do PSI20, sendo hoje o último dia que negoceiam no principal índice da praça lisboeta.

Na sequência da OPA lançada já em 2016 pelo CaixaBank, foi conhecido na quarta-feira que o grupo financeiro catalão passou a deter 84,5% dos direitos de voto do banco BPI, num investimento total de 644,5 milhões de euros.

De fora ficou cerca de 15% do capital, cujos acionistas não aceitaram a proposta do grupo bancário espanhol por 1,134 euros por ação, percentagem que inclui a seguradora Allianz, que manteve uma posição (detinha cerca de 8%) tendo em conta o acordo que tem com o BPI para a colocação dos seus produtos.

Com a grande maioria do capital social do BPI controlado pelo grupo espanhol, há agora o risco de os acionistas que não venderam capital na OPA, nomeadamente os pequenos investidores, assistirem a uma desvalorização dos seus títulos em bolsa, uma vez que a dispersão do capital do banco em mercado fica reduzida e os títulos ficam com pouca liquidez, diminuindo o seu valor.

Em sentido contrário, os 'papéis' da Pharol estavam a subir 7,67% para 0,365 euros.

MC (ND/IM/DN) // JNM

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