Centro Social da Foz do Douro evacuado por prevenção
Porto Canal com Lusa
Porto, 02 fev (Lusa) -- A previsão de agravamento do estado do tempo no Porto obrigou hoje à retirada, por prevenção, de 20 crianças do Centro Social da Foz do Douro que foram transferidas para o salão paroquial da igreja, informaram os bombeiros e a instituição.
A instituição, que acolhe crianças e idosos, foi aconselhada esta tarde a transferir as crianças para o salão paroquial da igreja, contou Susana Miranda, do Centro Social da Foz do Douro, situado junto do Forte São João Batista da Foz.
Segundo a responsável, segundo a qual esta não é a primeira vez que o Centro Social é evacuado por causa do mau tempo, a instituição optou por transportar os idosos para casa logo após a hora de almoço, por prevenção.
Já as crianças, em número mais reduzido do que o habitual porque muitos pais optaram por não as deixar hoje no Centro Social, foram transferidas para outro espaço com apoio da proteção civil e dos Sapadores Bombeiros que receberam o alerta pelas 15:42.
A Lusa contactou o Serviço Municipal de Proteção Civil do Porto, que disse que "os técnicos da proteção civil estavam proibidos de falar com a comunicação social", reencaminhando quaisquer informações para o gabinete de imprensa da Câmara Municipal do Porto.
A Lusa tentou contactar o Gabinete de Imprensa da Câmara do Porto, mas até ao momento não foi possível obter qualquer resposta.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) decretou alerta vermelho para o distrito do Porto por causa das previsões de aumento significativo da agitação marítima entre as 15:00 e as 23:59 de hoje, com ondas que podem atingir os 12 a 14 metros de altura máxima.
O mau tempo obrigou hoje já ao corte da Avenida D. Carlos, na Foz do Douro, e a proteção civil do Porto "desaconselha a circulação e permanência junto à zona costeira e apela a que não se pratique qualquer atividade relacionada com o mar".
Ao final da manhã de hoje em Leixões, Matosinhos, foram registadas ondas com oito metros de altura, disse à Lusa o comandante da Zona Marítima do Norte e chefe do Departamento Marítimo do Norte.
O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três e corresponde a uma situação meteorológica de risco extremo.
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