PCP vai propor alterações e não eliminação dos decretos sobre Carris e STCP

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 31 jan (Lusa) -- O PCP anunciou hoje que irá agendar para fevereiro as suas apreciações parlamentares dos decretos sobre a municipalização de Carris e STCP acompanhadas de propostas de alteração e não de pedidos de cessação de vigência dos diplomas.

Em declarações aos jornalistas, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, explicou que o agendamento será feito na quarta-feira em conferência de líderes, previsivelmente para a segunda quinzena de fevereiro.

Sobre o sentido das propostas de alteração, João Oliveira sublinhou que o PCP "é contra a municipalização" quer da Carris quer da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) e irá defender uma solução que passe "pela integração das empresas no Setor Empresarial do Estado".

Questionado porque não apresenta uma cessação de vigência -- uma vez que se opõe à solução em vigor, a municipalização - João Oliveira respondeu: "A cessação de vigência tem um problema que é óbvio, criar a dúvida sobre o que aconteceria às empresas, num momento em que os decretos-lei já produzem efeitos".

"A nossa perspetiva não é contribuir para criar dificuldades às empresas públicas de transportes", salientou.

SMA // ZO

Lusa/fim

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

Governo responde a Marcelo. "Não está em causa nenhum processo" para reparação do passado colonial

O Governo afirmou este sábado que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.