Guarda, 09 nov (Lusa) - O alegado homicida de Aguiar da Beira, Pedro Dias, chegou pelas 00:00 de hoje às instalações da Polícia Judiciária (PJ) da Guarda.

Pedro Dias chegou num carro preto, que parou na entrada principal das instalações da PJ, e foi conduzido, de imediato, para o interior do edifício, por três inspetores, como constatou a agência Lusa no local.

O alegado homicida saiu da viatura e foi levado para o interior das instalações da PJ, que não são acessíveis aos jornalistas, uma vez que a PSP colocou uma barreira de segurança em frente ao edifício.

Junto do carro onde seguia o suspeito parou um outro que transportava um homem e duas mulheres que serão os advogados de Pedro Dias, que também entraram de imediato nas instalações da PJ.

O alegado homicida entregou-se terça-feira à noite às autoridades, em Arouca, sendo visível a sua detenção, algemado, a entrar num carro da polícia, filmado em direto pela RTP.

Nas imagens, passadas na RTP 3, "Piloto", como é conhecido, é visto a entrar no carro policial, enquanto a jornalista da RTP Sandra Felgueiras faz o relato, tendo expressado algumas declarações que o fugitivo lhe terá feito antes de se entregar.

O fugitivo foi apanhado em casa de familiares, a escassos metros Câmara Municipal e perto da residência dos seus país, onde também vive a sua filha menor.

A PJ da Guarda remeteu informações à Comunicação Social para um conferência de imprensa a ser convocada pelo diretor do departamento, sem precisar data ou hora.

Pedro Dias, conhecido como "Piloto", está desaparecido desde 11 de outubro, data em que dois militares da GNR foram atingidos a tiro, em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda. Um morreu e outro ficou ferido.

Na mesma madrugada, um homem morreu e a mulher ficou gravemente ferida, também alvejados a tiro na viatura em que seguiam, em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu.

Começou, então, a caça ao homem tendo como único alvo Pedro Dias, o suspeito de Arouca, no distrito de Aveiro.

Denúncias e alegados vestígios do suspeito foram surgindo nos últimos dias, desde a zona de Arouca, a Vila Real, onde se centraram as atenções há mais de uma semana, mas ainda sem rasto do alegado homicida.

ASR (ARA/MSE/HFI).

Lusa/Fim