Protestos: BE destaca "simbolismo" de movimento europeu

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 1 jun (Lusa) - A coordenadora do BE Catarina Martins destacou hoje o "simbolismo" do protesto europeu contra a austeridade, desvalorizando a menor afluência de pessoas face a outras manifestações, considerando que dará "força" às lutas deste mês, em que decorrerá uma greve geral.

"O dia de hoje tem um simbolismo e uma força muito particular porque junta países da Europa, povos da Europa, na luta contra a chantagem da finança e contra a 'troika'", afirmou Catarina Martins.

O BE está representado na manifestação de Lisboa do movimento "Povos Unidos contra a 'troika'" com os seus dois coordenadores nacionais, Catarina Martins e João Semedo.

Para Catarina Martins, esta é "uma belíssima maneira de começar este mês de junho, que vai ser um mês de lutas muito fortes em toda a Europa, em particular em Portugal", para onde foi na sexta-feira convocada uma greve geral pela CGTP-IN, para dia 27.

"Nós temos tido momentos muito importantes de mobilização em Portugal, com muitas centenas de milhar de pessoas, mas hoje é um momento internacional, hoje, em mais de 100 cidades em toda a Europa há pessoas que se juntam", afirmou quando confrontada com a menor capacidade de mobilização desta manifestação face a outras.

"Este é um momento que assinala sobretudo essa capacidade de os povos se unirem do ponto de vista solidário internacional e é um momento que, com certeza dará muita força as todas as lutas que se seguem", afirmou.

Sobre a presença dos dois coordenadores do Bloco, sendo o único partido de esquerda que está representado pelos líderes, Catarina Martins afirmou que o BE "sabe que a reconfiguração das forças políticas em Portugal" precisa "de todos os movimentos de cidadãos".

Realizada em 102 cidades europeias de 18 países, a manifestação visa contestar as políticas que se têm desenvolvido nos países onde a 'troika' do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional tem intervenção.

ACL // SMA

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