"É bom saber que as pessoas reconhecem no programa [do BE] a capacidade de defender quem cá vive, quem cá trabalhou toda a vida e quem quer cá viver", mas o partido não recuará na defesa "das pensões, da segurança social e de quem trabalha contra os cortes e contra a liberalização de despedimentos", afirmou Catarina Martins.

Nas Caldas da Rainha, onde hoje ouviu apelos a uma coligação com o PS para formar Governo após as eleições de 04 de outubro, a porta-voz do BE disse aos jornalistas que o partido "não pode ser mais claro" do que já foi ao dizer, "olhos nos olhos, a António Costa que não faltará a um governo que não congele as pensões e não as reduza em 1.660 milhões de euros, que não flexibilize despedimentos e que não descapitalize a segurança social com a quebra da TSU [taxa social única]".

Numa ação de campanha, no mercado da fruta das Caldas da Rainha, Catarina Martins ouviu, ainda, queixas de populares lesados do Banco Espirito Santo e recebeu de um deficiente auditivo "uma queixa sobre a autarquia estar a discriminar a associação de surdos na atribuição de subsídios".

Numa folha de papel requisitada no momento, a bloquista escreveu em resposta "a garantia de passar a informação aos camaradas das Caldas da Rainha" para poderem "agir junto do poder local" e informou que irá estar, no sábado, num Encontro Nacional de Surdos, onde intervirá "contra a discriminação das pessoas com deficiência", uma das batalhas do partido, pois "a cidadania tem de ser vivida por inteiro por todos e por todas".

Catarina Martins, que recusou comentar resultados de sondagens que apontam para um descida do BE, prossegue hoje o contacto com as populações em Peniche, onde durante a tarde visita o projeto Cetemares - Centro de Investigação, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo.

O dia de campanha termina em Leiria, com um jantar-comício.

Imagem: Facebook BE