Só "falha de comunicação" explica porque parceiros sociais acharam que Subir Lall iria a reunião

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 29 jun (Lusa) -- O chefe da missão do FMI em Portugal, Subir Lall, atribuiu hoje a uma falha de comunicação o facto de os parceiros sociais terem pensado que o responsável do FMI iria estar presente na reunião de terça-feira.

Questionado hoje sobre a sua ausência e o facto de os parceiros sociais o esperarem no encontro que convocou com os parceiros sociais no âmbito do processo de acompanhamento e monitorização da economia nacional, o chefe de missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Subir Lall, disse que a entidade que representa sempre disse que se trataria de uma reunião técnica", para "discutir questões específicas".

"Isso foi muito claro da nossa parte", disse.

Subir Lall afirmou ainda que nunca foi comunicado aos parceiros sociais que iria estar presente no encontro.

"Deve ter havido falha de comunicação. Fico até um pouco baralhado sobre o facto de os parceiros sociais esperarem que eu iria estar, porque isso não foi de facto o que comunicámos no passado", reforçou.

Os parceiros sociais manifestaram-se na terça-feira incrédulos perante a ausência do chefe de missão do FMI para Portugal, Subir Lall, no encontro convocado pelo mesmo, no âmbito do processo de acompanhamento e monitorização da economia nacional.

Dos sete elementos do FMI que deveriam estar presentes no Conselho Económico e Social (CES), em Lisboa, compareceram apenas dois que, segundo os parceiros, nada disseram, não se apresentaram, tomaram notas, e que apenas falaram para colocar uma questão: "Qual a opinião dos parceiros sociais sobre a redução do investimento em Portugal?".

Durante a apresentação do livro "Da crise à convergência: traçar um rumo para Portugal", editado por si e por Dmitry Gershenson, economista principal da equipa do FMI em Portugal, que decorreu na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), em Lisboa, Subir Lall tinha afirmado com alguma ironia: "Ontem vimos um grande consenso por parte dos parceiros sociais".

JMG (SMS)// ATR

Lusa/fim

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