Depois de estarem reunidos com o Presidente da República (PR), os representantes do Movimento Defesa da Escola Ponto emitiram um comunicado no qual garantiram que o PR estava empenhado em procurar soluções para os cortes, com citações que terão sido proferidas pelo mesmo. Contudo, Marcelo Rebelo de Sousa distancia-se do comunicado dos colégios, uma vez que não terá sido informado e autorizado o mesmo.

No comunicado, os defensores dos colégios privados financiados pelo Estado exigiram que o Governo volte atrás na decisão de cortar o financiamento aos colégios com contrato de associação.

Contudo, uma fonte contactada pelo DN, próxima de Belém, informa que o comunicado não foi mencionado na audiência com o Movimento Defesa da Escola Ponto e que o comunicado é da total responsabilidade dos representantes do movimento. Até ao momento o PR não quis fazer nenhum comentário.

O representante do movimento garantiu, à Sic Notícias, que o objetivo não é fazer condicionalismos políticos, uma vez que não são um,a “força política, mas uma força da sociedade”. Luís Marinho diz manter o comunicado e admite que Marcelo Rebelo de Sousa não foi informado de que o documento iria ser emitido.

Segundo avançam o Público e o DN, foi entregue ao PR um parecer do constitucionalista Vieira de Andrade, “que aponta a ilegalidade” dos cortes no financiamento dos contratos de associação aos colégios privados levados a cabo pelo Ministério da Educação.