Obras em escola de Barroselas, Viana do Castelo, obrigam a deslocar 200 alunos

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Porto Canal / Agências
Viana do Castelo, 15 out (Lusa) - As obras urgentes na escola básica e secundária de Barroselas, Viana do Castelo, vão obrigar a deslocar para espaços alternativos, já em novembro, cerca de 200 alunos, disse hoje à Lusa a diretora do agrupamento. Segundo Maria Teresa Almeida, estas obras, só agora autorizadas mas que eram reclamadas desde 2011 para travar a chuva que cai no interior de salas de aula, vão implicar o fecho de um dos blocos, durante pelo menos dois meses. "Estamos a falar de cerca 200 alunos que das 08:20 às 17:00 têm as suas atividades letivas nestas 13 salas, do mesmo bloco. Vamos tentar encontrar outros espaços, com alguns ajustamentos, para acomodar as obras. Não vai ser fácil, mas era importante resolver este problema", explicou a responsável. A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares já autorizou, segundo a direção do Agrupamento de Escolas de Barroselas, o ajuste direto, por 79.900 euros, da primeira fase das obras destinadas a resolver o problema das infiltrações naquela escola, frequentada por mais de 600 alunos. Os trabalhos deverão arrancar em novembro, num dos blocos mais afetados pelas infiltrações, mas também na cobertura do pavilhão desportivo e nos balneários, além da cantina escolar, prolongando-se até ao início do segundo período letivo. "A comunidade escolar está sensibilizada para o facto de termos pela frente um momento de dificuldade, mas todos os esforços convergem na melhoria das condições da escola", disse ainda Maria Teresa Almeida. Esta será a primeira fase de um conjunto de obras avaliadas em 300 mil euros. Em janeiro, deverá avançar a fase seguinte dos trabalhos, com o apoio da Câmara de Viana do Castelo, precisou a responsável. A 04 de outubro centenas de alunos recusaram entrar naquela escola - construída em 1983 e que nunca recebeu obras de beneficiação -, denunciando novamente a chuva que cai, literalmente, nas salas de aula e noutros espaços da escola. Trata-se de um problema que se arrasta desde 2011 e que se acentua a cada inverno. "No refeitório estamos a comer e a chover no prato e na cabeça dos alunos. Nas salas de aula chove em cima dos cadernos e dos computadores", explicou à agência Lusa Hugo Pereira, presidente da associação de estudantes daquela escola. Este estudante do 12.º ano acrescentou que, neste cenário, que se tem vindo a "agravar" há cinco anos, o próprio rendimento dos alunos "está em causa", devido à falta de condições de estudo e de concentração. A primeira fase das obras agora garantidas vai ser levada a cabo pela direção do agrupamento mas terá o apoio técnico e administrativo da Câmara Municipal de Viana do Castelo. PYJ // JGJ Lusa/fim

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