Gaia quer acabar colaboração com a Quercus

Gaia quer acabar colaboração com a Quercus
| Norte
Porto Canal com Lusa

A Câmara de Gaia vota segunda-feira uma proposta para pôr termo a um protocolo de 2012 com a Quercus, dando 15 dias à associação ambientalista para apresentar um relatório de atividades ou devolver as comparticipações do município.

"Face ao fim do QREN, razão deste protocolo [e] face às instituições congéneres com as quais importa trabalhar, proponho a denúncia do protocolo [e] a solicitação do relatório de execução, com 15 dias para envio, ou a devida devolução da comparticipação do município", escreve o presidente câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, na proposta a debate.

Também a vereadora com o pelouro do Ambiente, Mercês Ferreira propõe a cessação do protocolo com a Quercus, tendo em consideração "as recentes declarações de desacordo daquela associação relativamente a atividades desenvolvidas por este município, sem que qualquer diálogo fosse estabelecido".

Já no final do mês de abril, a Quercus divulgou ter apresentado uma queixa-crime contra o presidente da Câmara de Gaia pelas suas afirmações sobre a associação ambientalista.

No mesmo dia, a Quercus admitiu que em 2012 as duas entidades assinaram o "Protocolo Ecosaldo" para preparação de uma candidatura a fundos comunitários, através do qual a autarquia se comprometeu a ceder instalações e entregar "um valor único de 15 mil euros" de comparticipação.

Desde o início do ano que a nova localização escolhida para o festival de verão, junto ao Estuário do Douro, tem motivado críticas da associação ambientalista, que também em abril disse ter pedido o embargo da obra de preparação do terreno onde irá também nascer um novo parque urbano.

Igualmente em abril foi criado o Movimento Cívico SOS Estuário do Douro, que, em comunicado, referiu ter apelado aos artistas para que se "recusem a atuar" no festival, tendo redigido uma carta aberta ao cantor Elton John onde pedem para este não participar no evento.

Por diversas vezes, o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, argumentou que na origem das críticas dos ambientalistas estava o fim do financiamento dado pela autarquia àquela associação no âmbito de um protocolo com cláusulas confidenciais.

A preparar-se para a sua 14.ª edição, o Marés Vivas vai ter de mudar de lugar e o novo local escolhido pela autarquia e empresa promotora fica a 900 metros do anterior e junto à Reserva Natural do Estuário do Douro o que já motivou a criação de uma comissão de acompanhamento pelo Ministério do Ambiente.

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