Cidade do México, 24 set (Lusa) -- As autoridades mexicanas elevaram, esta segunda-feira à noite, para 123 o número de mortos na sequência da passagem dos ciclones tropicais "Ingrid" e "Manuel" pelo país.

De acordo com dados divulgados pelo ministro do Interior do México, Miguel Ángel Osorio Chong, além das 123 vítimas mortais, a intempérie provocou 33 feridos, havendo ainda 63 pessoas dadas como desaparecidas.

Numa conferência de imprensa encabeçada pelo Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, que decorreu na noite de segunda-feira, na cidade turística de Acapulco, no sul do México, uma das mais afetadas, Miguel Ángel Osorio Chong informou do registo de 59 mil desalojados em todo o país, dos quais 39 mil se encontram em centros de abrigo.

Relativamente aos prejuízos, referiu que há milhares de casas danificadas, estando em curso uma avaliação em cada estado no sentido de apurar o número de estradas afetadas, estando, entretanto, reposto em mais de 95 % o fornecimento de energia.

Guerrero, no sul, foi o estado mais afetado do México. No passado domingo, cerca 40 casas e outros imóveis ficaram 'soterrados' na sequência de deslizamentos de terras em La Pintada, uma localidade com cerca de 400 habitantes na zona montanhosa do estado.

O Presidente mexicano vai reunir-se novamente, esta terça-feira, com altos dirigentes com vista a efetuar uma avaliação global dos danos provocados na semana passada pela passagem dos ciclones tropicais "Manuel" e "Ingrid".

O México sofreu as consequências de uma 'tenaz' mortífera criada pelos ciclones tropicais "Manuel"e "Ingrid", com o primeiro proveniente do Pacífico e o segundo do Atlântico, numa confluência de graves fenómenos meteorológicos que não se via há cinquenta anos.

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