Municípios trasmontanos reiteram disponibilidade para receber refugiados

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Porto Canal com Lusa

Seixal, Setúbal, 14 out (Lusa) - O Benfica anunciou que o futebolista Nélson Semedo foi hoje operado a uma fratura no joelho direito, não revelando o tempo de paragem prevista do lateral-direito.

"O Sport Lisboa e Benfica informa que o atleta Nélson Semedo foi, esta tarde, operado a fratura osteocondral do joelho direito, no Hospital da Luz, numa cirurgia conduzida pelo médico ortopedista Dr. António Martins", refere o Benfica em comunicado.

O jogador, que se estreou pela seleção portuguesa na vitória frente à Sérvia (2-1), regressou lesionado ao Benfica e, apesar de o clube não revelar o tempo de paragem, deverá estar várias semanas ausente das opções.

Nélson Semedo, de 21 anos, subiu esta temporada da equipa B ao plantel principal do Benfica e assumiu, desde o início da época, a titularidade na equipa orientada por Rui Vitória.

"Voltarei mais forte. Obrigado a todos pelas mensagens de apoio", escreveu o jogador numa rede social.

Entretanto, também a Federação Portuguesa de Futebol, através do seu 'site' oficial deu conta da operação ao jogador luso, revelando que está a partilhar conjuntamente com o Benfica toda a informação sobre a lesão e desejando ao atleta "a mais rápida recuperação".

AYL // VR

Lusa/Fim

Lisboa, 14 out (Lusa) - A CGTP considerou hoje que os resultados das últimas eleições legislativas possibilitam novas respostas aos problemas dos trabalhadores e do povo português, mas alertou para eventuais tentativas de reformas que facilitem os despedimentos e reduzam o Estado Social.

"A nova correlação de forças na Assembleia da República, potencia melhores condições para responder aos inúmeros problemas e desafios com que os trabalhadores e o povo estão confrontados e proporciona uma situação mais favorável para dar continuidade à luta pela afirmação dos direitos e valores de Abril", defendeu o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, em conferência de imprensa.

Para Arménio Carlos, a mudança de política "que se deseja e exige é indissociável da rotura com a política de direita e da rejeição das denominadas 'reformas estruturais', responsáveis pela desregulação das relações de trabalho e a degradação da situação social do país".

"Para a CGTP-IN, é preciso derrotar a introdução do contrato único e do despedimento sem justa causa defendidos pelo PSD CDS, combater o desemprego, pôr termo à precariedade, aos baixos salários, ao aumento e desregulamentação dos horários e à brutal transferência dos rendimentos do trabalho para o capital", disse aos jornalistas.

O secretário-geral da CGTP defendeu ainda que a "chamada consolidação orçamental e as medidas que a consubstanciam têm de ser travadas".

"Sendo apresentada como se de mera disciplina das finanças públicas se tratasse, a 'consolidação orçamental' está a ser usada para reconfigurar a conceção do Estado, privatizando serviços e subvertendo os princípios constitucionais da Escola Pública, do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social", disse o secretário-geral da CGTP na conferência de imprensa convocada para anunciar as conclusões da reunião do seu Conselho Geral.

Arménio Carlos saudou os portugueses, em nome do Conselho Nacional da Intersindical, por terem transformado, com o seu voto, o dia 04 de outubro "num dia nacional de luta contra o governo PSD/CDS e a política de direita".

O sindicalista salientou que a coligação PSD/CDS perdeu mais de 700 mil votos, 12 pontos percentuais e 25 deputados, registando o seu segundo pior resultado desde 1976.

"Embora coligados, tiveram um resultado inferior ao obtido apenas pelo PSD nas eleições legislativas de 2011", referiu o líder da CGTP.

O líder da Inter considerou relevante que a coligação tenha ficado em minoria da Assembleia da República, reconheceu que o país está a viver um momento complexo, em que os partidos estão a discutir uma base para um entendimento que possibilite ultrapassar a situação política decorrente do resultado eleitoral e assegurou que a CGTP não vai mudar a sua postura reivindicativa.

"Independentemente de quem vier a estar no Governo, vamos continuar a apresentar propostas em defesa dos trabalhadores e pensionistas e a manifestar a nossa disponibilidade para as discutir e negociar", disse.

A CGTP-IN decidiu que vai pedir audiências aos partidos representados na Assembleia da República para lhes apresentar a sua Política Reivindicativa para 2016 e para os confrontar com as "propostas que concretizam uma política verdadeiramente alternativa, de esquerda e soberana", ao mesmo tempo que vai intensificar a sua atividade sindical nos locais de trabalho.

RRA// ATR

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Mogadouro, Bragança, 14 out (Lusa) - O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes reiterou hoje no final da reunião do conselho daquele órgão, que decorreu em Mogadouro, que os nove municípios que integram estrutura continuam interessados em receber refugiados.

Em declarações à agência Lusa, Américo Pereira disse que é preciso ajudar a integrar os migrantes no sistema da região, como é o caso da rede transportes, das escolas, da saúde, ou em programas ocupacionais, entre outras atividades locais.

"Definitivamente temos que colocar de lado alguns fantasmas, nomeadamente que há gente carenciada na região e que a prioridade terá de ser para essas pessoas. Isso é perfeitamente verdade. Porém, não significa que os municípios virem as costas aos que estão fugir da guerra, da fome e da destruição", indicou.

Segundo o responsável, cada município ajudará mediante as suas possibilidades, não pondo em causa, "os interesses dos residentes".

"Este é um problema que Bruxelas agarrou e financia. A quase totalidade das despesas tidas como os migrantes é paga pela União Europeia. Definitivamente, gostaria de não voltar a ouvir dizer que se estão a esquecer os residentes, para dar preferência aos refugiados. Só assim podermos desmontar a nossa solidariedade", enfatizou Américo Pereira.

O também autarca de Vinhais (Bragança) lembrou que houve portugueses que também já foram refugiados "e que houve países de Europa que acolheram os emigrantes no tempo da ditadura e não só".

Para além dos municípios, os representantes da CIM trasmontana são da opinião que instituições como a Igreja ou misericórdias devem participar "neste esforço conjunto".

Os concelhos da CIM Terras de Trás-os-Montes aguardam agora "pelo processo de conversação" com as entidades competentes, sublinhando que "o principal objetivo e o que aqui está em causa é uma questão humanitária".

A Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes é composta por nove dos 12 concelhos do distrito: Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Vinhais, Vila Flor e Alfândega da Fé.

FYP // MSP

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