Rússia reforça armada no Mediterrâneo Oriental com vista a tensão na Síria

Rússia reforça armada no Mediterrâneo Oriental com vista a tensão na Síria
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Porto Canal

A Rússia decidiu reforçar a sua armada no Mar Mediterrâneo devido à crise em torno da Síria, informa hoje a agência Interfax citando fonte do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.

"A conhecida situação que se formou hoje no Mediterrâneo Oriental exigiu de nós determinadas correções na constituição do grupo da Armada Naval Militar. Nos próximos dias, ela deverá ser completada com um grande navio de combate antissubmarino da Armada do Norte", revelou a fonte.

Segundo a fonte, "mais tarde, a ele irá juntar-se o cruzador Moscovo, da Armada do Mar Negro, que está agora a terminar exercícios no Atlântico Norte e, dentro em breve, atravessará o Estreito de Gibraltar".

A fonte acrescentou que, no outono, o grupo mediterrânico da Marinha russa será reforçado com o cruzador portador de mísseis Variag, da Armada do Pacífico, que irá substituir o navio de combate a submarinos Vice-almirante Panteleev, que se encontra atualmente no Mediterrâneo Oriental.

Hoje, num encontro com Ban-Ki moon, secretário-geral da ONU, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Guennadi Gatilov, reafirmou que "os planos anunciados por alguns Estados de realização de um ataque militar contra a Síria são um desafio aberto" à Carta da ONU e a outras normas do Direito Internacional.

"É preciso permitir aos peritos da ONU, que investigam os alegados casos de emprego de armas químicas na Síria, que terminem o seu mandato e comuniquem os resultados do seu trabalho ao Conselho de Segurança da ONU", frisou ele.

Na segunda-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, recusou-se repetidas vezes a responder à pergunta de como a Rússia agiria em caso de uma intervenção armada na Síria, frisando que basta olhar para a posição de Moscovo tomada face a casos semelhantes para compreender qual será a reação russa.

"Não tencionamos combater com ninguém", disse.

Nos casos do Iraque e da Líbia, o Kremlin limitou-se a protestar contra as intervenções militares dos Estados Unidos e da NATO.

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