Durante uma intervenção num painel do seminário "Investimento e financiamento às empresas -- Uma ideia para mudar Portugal" organizado pelo Fórum para a Competitividade na Porto Business School, Luís Reis lamentou que Portugal mantenha associada a si "uma noção de imprevisibilidade".

"O abalo que foi provocado ao mercado financeiro português pelas crises recentes no PSI-20 são abalos que provavelmente durarão e terão efeitos perniciosos sobre a capacidade de financiamento da economia portuguesa provavelmente durante uma década", afirmou o 'chief corporate centre officer' da Sonae, referindo-se aos casos do Banco Espírito Santo e da Portugal Telecom.

Luís Reis realçou, no contexto da imprevisibilidade associada a Portugal para os investidores, que se está a entrar para uma campanha eleitoral já a discutir que mudanças vão ser introduzidas no futuro.

Durante a sua intervenção, Luís Reis abordou ainda a questão do designado banco de fomento, sobre o qual disse que "a esperança é a última a morrer, mas se calhar já morreu muita gente antes de se ver concretizada a esperança do banco de fomento".

"Temos notícias positivas do banco de fomento há dois anos", declarou Luís Reis.

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