PSD/Porto apela a CDS para intervir na Sociedade de Reabilitação Urbana
Porto Canal / Agências
Porto, 25 mai (Lusa) - O presidente da concelhia do PSD/Porto, Ricardo Almeida, apelou hoje à intervenção do CDS na situação de impasse da Sociedade de Reabilitação Urbana e na dívida de 2,5 milhões de euros do Governo.
A tutela, no Governo, do dossiê da Sociedade de Reabilitação Urbana do Porto é do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, liderado por Assunção Cristas, do CDS/PP.
"Tendo em conta a atual situação de impasse da Sociedade de Reabilitação Urbana do Porto (SRU), o PSD/Porto apela ao CDS/PP que intervenha diretamente na resolução desta trapalhada", disse Ricardo Almeida à Lusa.
Segundo o dirigente social-democrata, "a dívida existente e contraída nos anos de Governação PS, por parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, é tutelada pela ministra Assunção Cristas. Neste contexto, não se percebe o silêncio ensurdecedor por parte do CDS quando este partido tem todos os mecanismos ao seu dispor para resolver de uma forma definitiva este problema".
Ricardo Almeida apelidou a situação de "uma verdadeira trapalhada" e sublinhou a urgência de intervir de uma "forma séria e responsável para que se resolva um problema que une a cidade do Porto".
"O PSD apela, de uma forma séria e responsável, ao Partido de Paulo Portas, também ele membro do Governo, que tenha uma posição firme e responsável sobre este assunto de forma a resolvermos de uma vez por todos um problema que une a Cidade do Porto", disse.
Ricardo Almeida comentou ainda a carta enviada por Luís Filipe Menezes ao ministro das Finanças na qual apelava ao desbloqueio da verba devida à SRU.
"Ele expressou a opinião dele. E fê-lo da forma que achou melhor. A minha opinião em relação a esse assunto é de que o Governo deve pagar o que deve. Ainda por cima tratando-se de uma verba tão reduzida", finalizou.
O impasse em torno da SRU do Porto levou também a um encontro promovido hoje pelo presidente da Câmara do Porto, no final do qual foi divulgada uma Carta Aberta do Governo subscrita por 50 nomes do Porto de áreas como a Universidade, empresas, cultura e ciência.
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