Governo grego admite problemas de liquidez em Março
Porto Canal
O porta-voz do governo grego admitiu hoje que Atenas terá problemas de liquidez para fazer face às suas obrigações financeiras, mas fará o que for preciso para resolver a situação.
Segundo Gabriel Sakellaridis, o governo vai fazer "tudo o que for preciso" para resolver os problemas de liquidez.
"Existe um défice financeiro e lacunas orçamentais", reconheceu o porta-voz, garantindo que o governo "vai cooperar com os parceiros europeus e adotar iniciativas legislativas para resolver o assunto".
O ministro de Estado responsável pela coordenação do trabalho governamental, Alekos Flaburaris, também admitiu a existência de um problema de liquidez, em declarações ao canal de televisão Mega, mas mostrou-se confiante na resolução do problema com as medidas que estão a ser tomadas.
Sobre o reembolso ao Fundo Monetário Internacional (FMI) previsto para março, Flaburaris referiu que se quando chegar o momento o governo grego tiver apenas "800 milhões" - o pagamento que vence é de 1.600 milhões - pedirá um prolongamento de dois meses.
Questionado sobre se esse pedido significaria admitir o colapso do país, o ministro considerou que isso não vai acontecer porque não é benéfico nem para o governo nem para o FMI.