Sócrates: Arguidos vão para o estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa
Porto Canal / Agências
Lisboa, 25 nov (Lusa) -- O ex-primeiro-ministro José Sócrates e os outros dois arguidos, a quem o tribunal aplicou na segunda-feira à noite a prisão preventiva, vão para o estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária, em Lisboa, disseram hoje fontes policiais.
Segundo afirmaram à Lusa fontes policiais, José Sócrates, o seu motorista João Perna e o empresário Carlos Santos Silva vão ser transportados do Campus da Justiça numa carrinha celular, depois de o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) ter determinado na noite de segunda-feira a prisão preventiva aos três arguidos.
O ex-primeiro-ministro, detido na sexta-feira, está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção e o motorista João Perna por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e detenção de arma proibida.
O empresário Carlos Santos Silva, ex-administrador do Grupo Lena, está indiciado por fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto o advogado Gonçalo Ferreira é suspeito de ter cometido os crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Ao advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o juiz Carlos Alexandre determinou a proibição de contactos com os restantes arguidos, de se ausentar para o estrangeiro, com a obrigação de entregar o passaporte e de se apresentar duas vezes por semana ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
JGS (CC/JOP/FC) // NS
Lusa/Fim