Enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo suspendem greve de três dias

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Porto Canal / Agências

Torres Novas, Santarém, 21 nov (Lusa) - Os enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Tomar, Torres Novas e Abrantes) suspenderam hoje o pré-aviso da greve marcada para 24 a 26 de novembro, após o compromisso assumido pela administração para contratar profissionais, afirmou fonte sindical.

Helena Jorge, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse à agência Lusa que a suspensão da greve de três dias se deve ao compromisso de "contratação de 32 enfermeiros até ao dia 28 de novembro e regularização imediata da situação dos enfermeiros subcontratados".

Por outro lado, acrescentou, a administração comprometeu-se a "encetar a negociação de um regulamento de horários específicos para os enfermeiros e a proceder ao levantamento das horas em dívida", com a elaboração de um plano de pagamento.

Segundo a dirigente do SEP, os enfermeiros decidiram em plenário determinar a data de 31 de dezembro como limite para que a administração cumpra não só estes compromissos como o da promoção da harmonização salarial dos contratos individuais de trabalho (CIT), para que o ano de 2015 se inicie sem qualquer hora em dívida aos enfermeiros.

"Caso contrário, realizaremos a greve nos dias 05, 06 e 07 de janeiro de 2015", afirmou.

A paralisação agora suspensa visava "contestar as subcontratações a três euros/hora, a ausência de dotações seguras, irregularidades na organização do tempo de trabalho e coação sobre os enfermeiros".

A dirigente sindical considerou lamentável que o conselho de administração do CHMT tenha rejeitado qualquer responsabilidade na contratação que é feita pela empresa de prestação de serviços e afirmou que os enfermeiros querem "dizer basta aos vários atropelos que acontecem naquele centro hospitalar".

Em meados de outubro, o SEP criticou a contratação de oito enfermeiros para o Centro Hospitalar do Médio Tejo com vencimentos de 510 euros por mês, um valor que considera ser de "absurda exploração".

A administração confirmou à Lusa, na altura, ter recorrido, em agosto, à contratação, até 31 de dezembro, de oito enfermeiros por "prementes necessidades operacionais" e rejeitou quaisquer responsabilidades no valor pago pela empresa externa, à qual dispensa 1.184 euros por cada profissional.

A administração considerou que o valor pago pela empresa aos profissionais de enfermagem contratados é um "assunto que transcende" o centro hospitalar.

MYF (MLL) // ROC

Lusa/fim

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