Municípios debatem problemas de reabilitação dos centros históricos

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Porto Canal / Agências

Lagos, 20 out (Lusa) -- Os problemas de reabilitação urbana e salvaguarda do património vão estar em debate a 30 e 31 de outubro e 01 de novembro no 15.º Encontro Nacional de Municípios com Centro Histórico, em Lagos.

A iniciativa, organizada pela Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico (APMCH) em parceria com a Câmara Municipal de Lagos e a empresa municipal Futurlagos, pretende fazer uma "reflexão sobre os desafios, sobre a gestão das vilas e cidades com centros históricos", adiantou à Lusa o presidente da APMCH e também da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Victor Mendes.

Sendo os centros históricos "um motor de desenvolvimento dos territórios", o objetivo da associação é apresentar um projeto integrado para a sua revitalização, a partir de "um conjunto de parceiros que comungam do mesmo objetivo, apesar de ter interesses diferentes".

Isto porque, segundo Victor Mendes, ao longo dos anos tem havido "um desfasamento entre aquilo que é o investimento público e aquilo que é o investimento privado", pelo que é necessário ter "uma estratégia de eficiência coletiva".

O congresso conta com um conjunto de especialistas na área da reabilitação urbana e permitirá mostrar "exemplos concretos de reabilitação e salvaguarda dos centros históricos", para que "possam ser replicados noutros territórios", referiu o presidente.

Como cada vez mais se verifica que a reabilitação urbana enfrenta graves problemas de despovoamento e de envelhecimento da população, a APMHC insiste para que se torne estas zonas mais atrativas, com mais dinâmica, "mais vida", não só para os residentes mas também "para aqueles que atualmente não vivem nos centros históricos e que possam no futuro viver".

"Essa é seguramente a melhor forma de nós nos preservarmos, mantermo-nos e valorizarmo-nos", referiu Victor Mendes.

Além disso, acrescentou, é fundamental que os proprietários "percebam que esse investimento, que obviamente terá de ser fortemente apoiado, tem o seu retorno" económico.

O combate à desertificação, que passa por uma dinâmica própria dos municípios com apoio financeiro direto aos jovens e aos proprietários do pequeno comércio das cidades, requer também ações de marketing territorial, por parte das autarquias e do Estado, "na área do comércio tradicional, na área da restauração, na área do lazer, da animação e também do ponto de vista cultural".

Apesar da carência de meios financeiros e técnicos, "os municípios são seguramente as entidades públicas que, apesar de tudo, têm feito um esforço para reabilitar os seus centros históricos", afirmou o presidente.

AZE/ROC // ROC

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