Ministério da Educação reabre plataforma de candidatura à Bolsa de Contratação
Porto Canal / Agências
Lisboa, 26 set (Lusa) -- A plataforma de candidatura à Bolsa de Contratação de Escola (BCE) está novamente aberta até às 23:59 da próxima terça-feira, anunciou hoje o Ministério da Educação e da Ciência (MEC).
Um erro na "harmonização de escalas" na fórmula matemática usada para calcular a classificação dos professores nas listas de colocação, criada este ano para dar resposta às necessidades destes estabelecimentos de ensino com contrato de autonomia e escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), levou a que o Governo tenha decidido dar mais uns dias para a clarificação de alguns critérios por parte dos candidatos.
"Na sequência das correções que estão a ser feitas à Bolsa de Contratação de Escola, a Direção-Geral da Administração Escolar enviou a todos os candidatos e disponibilizou no seu site uma informação sobre a clarificação de alguns critérios relativos à avaliação curricular", revela um comunicado do Ministério da Educação enviado hoje à agência Lusa.
Segundo o documento, aos candidatos a mais de um grupo de recrutamento é pedido que visitem a plataforma de forma a especificar as suas respostas em alguns subcritérios. Da mesma forma, aqueles que tenham respondido ao subcritério "Anos letivos na lecionação da disciplina de Geometria Descritiva A" devem aceder à aplicação para clarificar a sua resposta.
Aos restantes candidatos, o Ministério revela que são disponibilizados os subcritérios da avaliação curricular de cada escola por grupo de recrutamento e respetivas ponderações, a fim de, caso o entendam, clarificarem alguma resposta.
Segundo a nota, uma vez concluído o procedimento, as listas relativas à BCE serão refeitas com todas as alterações necessárias.
Os erros levaram o ministro da Educação, Nuno Crato, a pedir desculpa, no parlamento, na semana passada, bem como ao pedido de demissão do diretor-geral da Administração Escolar, Agostinho Pereira.
Estes serviços do MEC foram diretamente responsabilizados pelo ministro da Educação no parlamento, pelos erros na fórmula de cálculo das listas de colocação de docentes através da Bolsa de Contratação de Escola (BCE).
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