Vasco de Mello diz que OPA só é possível devido a esforço de redução de dívida

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Porto Canal

O presidente do grupo Jose de Mello disse hoje que só foi possível avançar com a oferta pública de aquisição concorrente sobre a totalidade do capital da Espírito Santo Saúde após um processo de redução de dívida.

"O esforço financeiro que estamos disponíveis para fazer só e possível porque temos vindo a realizar, nos últimos tempos, um processo de redução de dívida, ao nível da 'holding' do grupo e também ao nível dos nossos principais negocios participados", disse Vasco de Mello em conferência de imprensa.

Além deste "processo transversal" da redução da dívida, que passou designadamente pela venda de alguns ativos, a empresa sublinha ainda que enquanto líder da operação assumirá a maior fatia dos capitais próprios envolvidos, apontando o nível de solvabilidade "muito confortável", com uma dívida líquida de 70 milhões de euros e os os meios libertados (quase 32 milhões de euros de EBITDA).

A operação, avaliada em 420 milhões de euros, recorrerá a capitais próprios em cerca de um terço e o remanescente será obtido por financiamento bancário.

De acordo com O presidente da José de Mello Saúde, Salvador de Mello, a nova entidade que surgirá após a OPA terá um peso de 7-8% no mercado da prestação de cuidados de saúde.

O grupo José de Mello Saúde anunciou hoje ter lançado uma Oferta Pública de Aquisição da Espírito Santo Saúde para concorrer com o grupo mexicano Ángeles, cujo investimento total poderá chegar aos 420 milhões de euros.

A oferta foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e implica uma contrapartida de 4,40 euros por ação, estando condicionada à aquisição de, pelo menos, 50,01% do capital do grupo dono do Hospital da Luz.

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