ICBAS inaugurou reabilitação do edifício Abel Salazar no Porto

ICBAS inaugurou reabilitação do edifício Abel Salazar no Porto
Foto: Egidio Santos | U.Porto
| Porto
Porto Canal/ Agências

O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) inaugurou esta sexta-feira as obras de reabilitação do Edifício Abel Salazar, orçadas em 10 milhões de euros e que permitirão alargar a oferta formativa no Porto a partir de setembro.

A obra foi cofinanciada pelo ICBAS e pela Reitoria da Universidade do Porto, no âmbito dos Programas “Impulso” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e envolveu a zona relativa ao instituto do edifício – partilhado com a Reitoria da Universidade do Porto -, numa área de cerca de 2.570 metros quadrados e que é denominada “Ala Nuno Grande”, assinala o comunicado.

No espaço agora inaugurado foram criados anfiteatros para apoio ao ensino e à realização de eventos científicos, o Biobanco CAC ICBAS-Santo António, o Centro de Simulação Médica e diversos espaços de estudo, acrescenta a nota de imprensa.

Em declarações à Lusa, o diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho explicou que aquela que foi a primeira casa do instituto, quando foi criado em 1975, onde esteve albergada a Faculdade de Medicina até ir para o Hospital São João, manteve ininterruptamente até à pandemia da covid-19 a vertente formativa.

Em 2023 iniciaram-se as obras de reabilitação, que foram concluídas no princípio de fevereiro deste ano, disse.

“Uma vez que este é ano da comemoração dos 50 anos, quisemos fazê-lo aqui, no nosso edifício histórico, e fazê-lo já no seu espaço reabilitado, com excelentes condições para a formação dos nossos estudantes que, a partir do próximo semestre, já vão passar a utilizar, rotineiramente, no seu dia-a-dia”, destacou Henrique Cyrne Carvalho.

E com as novas instalações a funcionar desde 2011, junto ao Palácio de Cristal, foi decidido manter a utilização do edifício agora reabilitado na formação de teóricas, teórico-práticas, de todo o curso de medicina, uma vez que a proximidade física com o Hospital Santo António viabilizava e tornava muito mais fácil essa relação, salientou o diretor.

No próximo ano letivo, os estudantes dos vários ciclos de estudos pré e pós-graduado passam a integrar estes novos espaços na oferta formativa, abrangendo cerca de 1.800 alunos de Licenciatura e Mestrado Integrado, 170 de Mestrado, 650 de Doutoramento e 280 de Educação Contínua, lê-se no comunicado.

Para além desta oferta formativa, Henrique Cyrne Carvalho revelou que a partir de setembro, também na Ala Nuno Grande, passará a funcionar um Centro de Simulação Médica Avançada, que tem uma área de 400 metros quadrados e que, com financiamento do PRR, será equipada para fazer toda a formação pré-graduada em simulação médica e para fazer formação médica pós-graduada também para simulação médica.

“Para além da formação para a formação em modelo de aulas teórico-práticas, vamos ter aqui concentrada o centro de simulação médica, que tem estas componentes e esta complementaridade relativamente à formação, que além da formação prática que é feita em ambiente hospitalar, possa ser feita em ambiente de simulação aqui também neste edifício”, acrescentou.

A cerimónia de inauguração incluiu a entrega da 3ª edição da Bolsa de Doutoramento Nuno Grande, uma iniciativa conjunta do ICBAS e da BIAL, que distingue, com um prémio de 25.000 euros, um projeto de investigação de doutoramento e o lançamento do livro de fotografia ‘As memórias que guardam as Biomédicas’, da autoria de Luís Barbosa, acompanhado pela abertura da exposição de fotografia homónima, que regista o processo de reabilitação do Edifício Abel Salazar.

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