Porto de Aveiro comemora 217 anos em crescimento

Porto de Aveiro comemora 217 anos em crescimento
Foto: Website Porto de Aveiro
| Norte
Porto Canal/ Agências

O presidente da Administração do Porto de Aveiro destaca o aumento da ocupação dominial, o incremento do volume de negócios e a diversificação que permite manter o volume de cargas, como legado do seu mandato.

Feio foi nomeado em 2022 pelo então ministro Pedro Nuno Santos e, em vésperas de assinalar os 217 anos do Porto de Aveiro, em que se comemora a abertura da barra artificial em 1808, destaca o crescimento portuário.

Em declarações à Lusa, Eduardo Feio enumerou o aumento da ocupação da área dominial, o aumento do volume de negócios e a diversificação de cargas, em que o setor energético e particularmente do “cluster” eólico assumem especial relevância, como marcas do mandato.

“Houve um crescimento significativo da ocupação da área dominial, quer no terminal sul, por força da construção naval e nomeadamente de embarcações de Recreio, quer na Zona de Atividades Logísticas e Industriais (ZALI), infraestruturada em 2021 e 2022, que começou agora a ser ocupada”, afirma Eduardo Feio.

O presidente do conselho da Administração do Porto Aveiro (APA) destaca o crescimento no que respeita ao fabrico e movimentação de componentes para a produção de energia eólica, tanto no mar como em terra, e saúda o investimento feito pela sul-coreana CS Wind, que já tem três pavilhões e prepara nova ampliação.

“Desde 2009, até agora, já movimentámos mais de cinco mil pás estamos a fazer navios daqui para o norte da Europa e para os Estados Unidos com torres e componentes”, revela.

Para Eduardo Feio, o Porto de Aveiro beneficia da vantagem de estar situado no triângulo formado por Aveiro, Vagos e Sever do Vouga, que formam o “cluster” da indústria eólica, com impacto na economia da região, sendo “responsável por milhares de empregos diretos”.

Ainda no setor energético, Eduardo salienta o projeto recentemente inaugurado do terminal de biocombustíveis do consórcio RNN, em parceria com a BP, e novos desenvolvimentos da Prio que já se encontra instalada naquela zona logística.

Para o responsável da administração portuária, a área química e dos combustíveis é também uma área com potencial de crescimento, afirmada nos últimos anos.

“Há 15 anos fazíamos 500 mil toneladas de combustíveis e esta sexta-feira fazemos 700 mil e, se considerarmos os químicos mais os combustíveis, fazemos mais de 1,5 milhões de toneladas, sendo o maior porto nacional, a par de Lisboa ou mesmo à frente, nesse segmento”, sublinha.

No balanço, Eduardo Feio contabiliza o aumento da movimentação de cargas em alguns segmentos, ainda que noutros tenha havido diminuição, mas assegura que o Porto de Aveiro se tem mantido entre as 5,6 e 5,8 milhões de toneladas anuais, muito à custa da estratégia de diversificação seguida, em contextos nem sempre favoráveis.

“Somos um porto de fachada atlântica, de conectividade mundial, ao serviço da indústria”, sintetiza Eduardo Feio.

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