Centenária Couto quer abrir nova fábrica com museu, visitas guiadas e loja no Porto

Centenária Couto quer abrir nova fábrica com museu, visitas guiadas e loja no Porto
| Porto
Porto Canal/ Agências

A marca centenária portuguesa Couto, conhecida pela pasta dentífrica e o restaurador Olex, pretende abrir uma nova fábrica com um museu, visitas guidas e uma loja no distrito do Porto até 2030, avançou este domingo a nova administradora da empresa.

A fábrica da marca Couto está atualmente a laborar em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, com 12 funcionárias, mas o futuro da Couto vai passar pela construção, “o mais rapidamente possível”, de nova unidade fabril, com um museu e oferta de visitas turísticas, porque há muitas solicitações do público, e com uma loja”, declarou Alexandra Gomes da Silva, administradora da empresa.

O local da nova unidade fabril da Couto ainda não está definido, mas vai ser no distrito do Porto e nos próximos cinco anos, embora não necessariamente no concelho de Vila Nova de Gaia, estimou a administradora da Couto.

“Neste momento não estou presa nem a Gaia, nem ao Porto, é aquilo que eu achar que é melhor para a Couto. No passado estava um bocado presa, porque o meu marido queria ficar aqui próximo da Fundação da Couto, que é junto da Avenida da República, de Gaia”, disse.

A fábrica vai ter duas linhas de produção e abrirá com cerca de 20 postos de trabalho, acrescentou.

A “exigência que eu tenho para a fábrica é uma exigência com museu, com loja, queremos uma fábrica com uma outra estrutura”, concluiu Alexandra Gomes da Silva.

A administradora da Couto garantiu, por seu turno, que pretende também dar continuidade à Fundação Couto, uma instituição destinada a apoiar crianças de Vila Nova de Gaia entre os 3 meses e os 14 anos de idade.

A Fundação, que nasce a partir do infantário O Regaço de Maria, em honra da filha do fundador quando esta tinha 16 anos e morreu de tuberculose, acolhe atualmente 490 crianças e celebra no dia 11 de abril o 51.º aniversário.

Outro dos projetos da Couto é a construção de um lar de idosos com capacidade para acolher 80 pessoas.

Alexandra Gomes Silva estima que a primeira pedra do projeto seja lançada ainda este ano, no terreno de meio hectare que a Couto tem junto à Avenida da República, perto da Fundação, no centro de Gaia.

O lar que se pretende construir “ficará entre a Avenida da República e Santo Ovídio, na parte de trás de num terreno de meio hectare, onde queremos também destacar uma parte para construir um prédio”, explicou Alexandra Gomes da Silva.

No final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, era fundada a firma Flôres e Couto, no Porto, que se viria a denominar Couto Lda.

A centenária Couto, célebre pela pasta dentífrica e pelo restaurador Olex, esteve para ser vendida.

Em 2012, Alberto Gomes da Silva (1937-2023), sobrinho do fundador da Pasta Couto, Alberto Ferreira de Couto, avançava à Lusa as intenções de vender a empresa até 2017, mas depois de conhecer Alexandra, em 2004, a marca centenária foi salva pelo amor.

Alberto Gomes da Silva e Alexandra Matos deram o nó e a empresa manteve-se nas mãos da família Couto, com um novo fôlego de expansão dos negócios, que se traduziu em aumentos de vendas de 20% ao ano.

Depois da morte de Alberto Gomes da Silva, Alexandra Gomes da Silva pretende mais do que tudo na vida cumprir o sonho que partilhava com o marido e, por isso, assevera que tem o projeto para avançar com a nova fábrica no distrito do Porto nos próximos cinco anos.

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