Cerca de 60 trabalhadores fazem nascer nova passagem superior sobre a VCI

Cerca de 60 trabalhadores fazem nascer nova passagem superior sobre a VCI
| Porto
Pedro Benjamim

São cerca de 60 os trabalhadores envolvidos na construção da nova passagem sobre a VCI, que integra a reconversão do Antigo Matadouro de Campanhã, avança fonte da Emerge, promotora do projeto.

 

 
 
 
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Neste momento, são feitos “pequenos acabamentos pontuais”, sendo que o corte total da VCI, que estava previsto até dia 22 de março foi antecipado para o passado dia 17. No entanto, a mesma fonte refere que os prazos de conclusão da obra se mantêm “de acordo com o planeamento aprovado pela Infraestruturas de Portugal e Metro do Porto”.

A montagem da passagem superior, que esteve prevista para maio, foi antecipada para fevereiro e obrigou ao corte da VCI naquela zona durante a noite. Em fevereiro, a Infraestruturas de Portugal (IP) informava que o trânsito seria cortado entre os nós de S. Roque / Campanhã e do Mercado Abastecedor / Estádio e iria vigorar “apenas em período noturno, das 00h00 às 06h00”, com “início na madrugada do dia 27 de fevereiro”.

“Um gesto muito simples”

O arquiteto Diogo Brito, da OODA, que assina o projeto do Matadouro em co-autoria com o escritório japonês de Kengo Kuma, em entrevista ao Porto Canal, em novembro de 2024, frisava que a nova passagem pedonal “será um gesto muito simples”.

“Inicialmente queríamos que uma parte da composição que advém da nossa cobertura e também da fachada do edifício-ponte que pudesse prolongar para que quem passasse visse essa continuidade e isso ficou bastante reduzido. Ficou limitado ao afastamento obrigatório de dez metros”, diz Diogo Brito.

“A ponte é uma peça muito simples, que será apoiada no local e depois tem uma obrigatoriedade da IP de nós conseguirmos umas guias de segurança com dois metros de altura, são imposições”, explica o arquiteto.

A reconversão

O projeto de reconversão do promotor imobiliário Emerge, do grupo Mota-Engil, consiste num conjunto de edifícios para acolher empresas, mas também reservas de arte, museus, auditórios, restauração e projetos de coesão social. Dos cerca de 26 mil metros quadrados, a reconversão prevê a utilização de cerca de 20.500 metros quadrados. Destes, 12.500 metros destinam-se a espaço empresarial, a ser explorados pela Mota-Engil, e o restante a espaços a serem explorados pelo município.

“Da área total, 60% será para negócios e vamos reservar 40% para nós. O que queremos fazer ali? Em primeiro lugar, arte pública, a Galeria Municipal”, explicava Rui Moreira, em junho de 2022.

O investimento de mais de 40 milhões de euros será integralmente assegurado pela Mota-Engil e no final dos 30 anos da concessão, o equipamento regressa à esfera municipal.

O M-ODU, nome com que foi batizado o novo Matadouro, deverá estar concluído até ao final de 2025. Em março de 2023 era anunciada a nova data de conclusão devido à complexidade da obra e o envolvimento de várias entidades públicas que exigiram adaptações ao programa. Após consulta das Infraestruturas de Portugal, a cobertura do novo centro empresarial e cultural de Campanhã teve que ser alterada, para não interferir com o normal funcionamento da VCI.

Já em setembro de 2023, era anunciado que o edifício onde atualmente está a 4ª esquadra da PSP será demolido.

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