Filipa Correia Pinto assume Atividades Económicas e Fiscalização na Câmara do Porto

Filipa Correia Pinto assume Atividades Económicas e Fiscalização na Câmara do Porto
Foto: Facebook Rui Moreira
| Porto
Porto Canal/ Agências

A nova vereadora da Câmara do Porto, Filipa Correia Pinto, vai assumir os pelouros das Atividades Económicas e Fiscalização, anteriormente responsabilidade de Ricardo Valente, que anunciou a sua saída em dezembro e foi para a imobiliária Savills.

De acordo com uma uma edição do boletim municipal publicada esta terça-feira, a vereadora ficará com os pelouros das Atividades Económicas e Fiscalização, tendo sob sua alçada o Departamento Municipal de Fiscalização e o Departamento Municipal de Atividades Económicas, com exceção da Divisão Municipal de Alojamento Local.

O pelouro das Finanças, Emprego e Empreendedorismo, anteriormente também sob a alçada de Ricardo Valente, já tinha sido atribuído ao vice-presidente da autarquia, Filipe Araújo.

No dia 08 de janeiro, foi anunciado que a advogada e cabeça de lista do CDS-PP nas últimas eleições legislativas pelo Porto, Filipa Correia Pinto, iria ocupar o lugar de Ricardo Valente no executivo da Câmara do Porto.

À Lusa, fonte do município confirmou que Ana Filipa Correia Pinto Barbosa iria suceder a Ricardo Valente, que renunciou oficialmente ao cargo em 06 de janeiro, após anunciar a saída em dezembro.

Filipa Correia Pinto, cabeça de lista do CDS-PP nas eleições legislativas de 2022 pelo Porto, é o nome que se segue na lista de candidatos pelo movimento independente nas eleições autárquicas de 2021.

Esta é a segunda vez que Filipa Correia Pinto ocupa um lugar na vereação do município do Porto, tendo em março de 2012 substituído Manuel Gonçalves, vereador do CDS-PP com mandato suspenso na autarquia desde fevereiro de 2008 devido a alegada inelegibilidade nas autárquicas de 2009 por se encontrar falido.

A advogada substituiu Manuel Gonçalves até setembro, mês em que este regressou ao executivo depois de o Tribunal Central Administrativo do Norte ter considerado improcedente o pedido de perda de mandato feito pelo Ministério Público e confirmando a decisão da primeira instância, que considerou não haver razão para a perda de mandato do vereador, por este já não se encontrar falido.

Filipa Correia Pinto regressa cerca de 13 anos depois ao executivo municipal para substituir Ricardo Valente, que renunciou ao cargo no início de dezembro de 2024, mas que se manteve em funções até janeiro a pedido do presidente da câmara, Rui Moreira.

Em declarações à Lusa, o vereador Ricardo Valente afirmou em dezembro que renunciava ao cargo por considerar que se fechava um ciclo.

“A minha saída resulta de uma questão simples: estamos a fechar um ciclo, o doutor Rui Moreira está no seu último mandato e estamos a entrar numa fase que a mim não me interessa minimamente. Entrei no projeto para transformar, retransformar e ajudar a mudar a cidade do Porto e não estou disponível para estar num projeto quando passamos a estar numa lógica de gestão corrente”, afirmou Ricardo Valente, recusando que a saída estivesse relacionada com uma candidatura às autárquicas de 2025 pela IL.

No dia 15 de janeiro, foi oficializada a sua ida para a imobiliária Savills Porto, ocupando o cargo de diretor-geral.

Vereador do pelouro das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização, bem como do pelouro da Economia, Emprego e Empreendedorismo, Ricardo Valente tornou-se militante da IL em outubro de 2020 e deixou a associação cívica “Porto, o Nosso Movimento” em novembro de 2022.

Numa publicação na rede social LinkedIn, Ricardo Valente assumiu não se rever "desde há algum tempo" na "perda de enfoque que resulta de um último mandato municipal", agradecendo, no entanto, a “confiança e abertura” a Rui Moreira e também a Luís Filipe Menezes, que, em 2013, o convidou para integrar as listas do PSD, partido pelo qual acabou por ser eleito.

"Apesar disso, mantive o empenho e liderei a preparação de quatro orçamentos", salientou, dizendo que, entrando a autarquia em modo de gestão corrente e alguns intervenientes em "prossecução de objetivos políticos" para as próximas eleições, "chega o momento de sair".

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